Novo acordo de betting é vantajoso à Libra e LFU, garante agência
Empresa que intermediou o negócio garante que valores mais do que duplicaram

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O acordo de direitos de betting que está sendo celebrado em conjunto por Libra e LFU foi o mais benéfico e seguro aos clubes das Séries A e B do Brasileirão. É que o assegura a Peak Sport Media, agência que fez a intermediação do negócio. De acordo com a empresa, apesar de uma última oferta de uma das concorrentes ter sido maior, detalhes do contrato e a data em que isso ocorreu, já às portas do início do Brasileirão, fariam com que uma eventual diferença financeira se tornasse inócua.
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Na quinta-feira (3), o Lance! mostrou que Libra e LFU estão fechando um acordo estimado em cerca de R$ 225 milhões (US$ 40 milhões) pela venda dos direitos de betting — transmissões de jogos e dados das Séries A e B em plataformas de apostas esportivas. O contrato é com a Infront, que já havia negociado com os grupos no ano passado (à época, separadamente).
A Infront teve concorrência de outras duas empresas: a Stats Perform, que apresentou proposta mais baixa e se retirou da disputa, e a Sportradar, que ofereceu inicialmente uma mais alta. A Infront igualou a proposta e fez valer um alegado direito de renovação que teria assinado com a Libra no ano passado. A Sportradar, então, colocou cerca de R$ 27 milhões a mais na mesa; nesse momento, porém, foi informada de que a suposta cláusula de renovação havia sido acionada e que a concorrência estava encerrada.
Libra e LFU receberão 2,5 vezes mais do que em 2024, diz agência
Nesta sexta-feira (4), a Peak entrou em contato com a Lance! defendendo o acordo com a Infront. A agência negou que os clubes tenham deixado de faturar mais, sustentando que o novo contrato é o mais seguro.
“A proposta da Sportradar tinha condições de proteção de acesso a estádios que provavelmente diminuiriam o valor quando o contrato fosse finalizado”, considerou a empresa. “Além disso, se fossemos considerar a (última) oferta deles a essa altura, seguramente perderíamos as duas primeiras rodadas da competição por questões de recomeço do período de matching rights e de tempo de integração para ingerir o sinal. Com isso, o valor deste ano seria descontado ainda mais.”
A agência ressalta ainda que a proposta da Sportradar "incluía direitos de uso de marcas de clube que não constavam na oferta da Infront". Segundo a Peak, não se tratavam de acordos semelhantes, o que seria outro motivo para justificar eventual diferença de valores.
A empresa de marketing ainda ressalta que o novo acordo com a Infront aumenta 2,5 vezes os valores que os clubes da Série A vão dividir pelos direitos de betting; no ano passado, o contrato apenas para direitos de betting foi de cerca de R$ 32 milhões (US$ 5,5 milhões); agora, será de R$ 76,5 milhões (US$ 13,3 milhões ) a cada um dos três anos do novo acordo.

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