O negócio da Fórmula 1: com receitas em alta, categoria fecha novos acordos comerciais
Propriedade da Liberty Media, Fórmula 1 é case de sucesso no mundo dos negócios
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A Fórmula 1 é um case de sucesso no mundo dos negócios esportivos. Após quebrar recorde de público e registrar um faturamento bilionário em 2022, a categoria iniciou a temporada 2023 com receitas ainda maiores. Além disso, a Liberty Media, proprietária da F1, fechou novos acordos comerciais para os próximos anos e, inclusive, permitiu a produção de um filme com uma estrela de Hollywood dentro do universo automobilístico.
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Entre janeiro e março de 2023, o Formula One Group gerou uma receita total de US$ 381 milhões (cerca de R$ 1,9 bilhão na cotação atual) - um aumento de 6% em relação ao primeiro trimestre de 2022 (US$ 360 milhões). Os números foram apresentados nos resultados financeiros trimestrais da Liberty Media. O faturamento primário, derivado da receita de corridas, direitos de mídia e patrocínios, representou US$ 314 milhões do valor total da receita.
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De acordo com a Liberty Media, a receita de direitos de mídia aumentou no primeiro trimestre de 2023 devido ao crescimento contínuo da receita de assinaturas da F1 TV e ao aumento das taxas sob acordos contratuais novos e renovados. O faturamento em promoção de corridas e patrocínios também cresceu após a valorização de contratos anteriores.
- Os fins de semana de corrida estão atraindo grandes multidões, com o Grande Prêmio da Austrália recebendo 445.000 fãs e ingressos esgotados na maior parte do calendário restante - disse o presidente e CEO da Fórmula 1, Stefano Domenicali.
A Fórmula 1 teve um grande aumento em popularidade nos últimos anos, com sua base de fãs se tornando mais jovem e diversificada. A audiência global da TV também cresceu para atingir 1,5 bilhão de espectadores. Além do recorde de público nas corridas em 2022, a categoria continua a crescer nas redes sociais.
Novos acordos comerciais aumentam receitas da Fórmula 1
Com bons números no início de 2023, a Fórmula 1 já trabalha para expandir suas oportunidades de geração de receita. Na última semana, a categoria anunciou dois novos acordos comerciais. O primeiro é com a Puma, que será fornecedora oficial de roupas, calçados e acessórios da marca F1 a partir de 2024. O contrato inclui direitos exclusivos para vender fanwear da F1 e de todas as dez equipes do circuito de automobilismo.
O outro acordo foi a renovação de parceria global com a MSC Cruzeiros até o fim de 2026. O relacionamento teve início no ano passado e completará cinco anos ao final do novo contrato. Além de poder associar a marca à categoria, a empresa será dona dos naming rights do Grande Prêmio da Bélgica deste ano, disputado no Circuito de Spa-Francorchamps, um dos mais tradicionais da categoria. Desde o início de 2023, a F1 também assinou com a Paramount+ e a Liqui Moly como parceiras oficiais e fechou um acordo milionário com a Qatar Airways, que se tornou a companhia aérea oficial da categoria.
Outra iniciativa comercial da Fórmula 1 tem relação com Hollywood. Em 2022, a Liberty Media permitiu a produção de um filme dentro do universo da categoria, que terá Brad Pitt como protagonista e Lewis Hamilton como produtor. As filmagens do longa acontecerão diretamente nos paddocks durante a segunda metade da temporada 2023 e podem servir para aumentar ainda mais a popularidade do universo da F1.
- Esse é mais um passo no crescimento da F1. Realmente cremos que isso a fará entrar em uma dimensão que ainda não foi explorada tão profundamente antes. É ótimo porque todas as equipes estarão envolvidas, os pilotos, todos - comemorou Domenicali.
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