No próximo domingo, 18 de dezembro, no estádio Lusail, Messi ou Lloris, capitães de Argentina e França, respectivamente, terão a oportunidade de levantar o troféu mais famoso do futebol mundial. É o maior símbolo do torneio e o sonho de qualquer torcedor desde a década de 1970.

Após o Brasil conquistar o tricampeonato em 1970 e ficar com a taça Jules Rimet, um novo troféu foi encomendado pela Fifa para a Copa do Mundo de 1974. Cinquenta e três designs foram enviados por especialistas de sete países, com o trabalho do artista italiano Silvio Gazzaniga vencendo a votação.


- As linhas emergem da base, elevando-se em espirais, estendendo-se para receber o mundo. Das notáveis tensões dinâmicas do corpo compacto da escultura elevam-se as figuras de dois atletas no momento emocionante da vitória - descreveu o criador Gazzaniga.

A taça é feita de 5kg de ouro 18 quilates e é oca por dentro. Tem 36,5 centímetros de altura e pesa 6,175 kg, no total. De acordo com a cotação atual do ouro, seu preço estimado seria de R$ 1,1 milhão. O valor total, considerando design e simbologia, é muito superior e foi avaliado, em 2018, em US$ 17 milhões (R$ 90 milhões na cotação atual).

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A base da taça contém duas camadas de malaquita semipreciosa, enquanto a parte inferior do troféu é gravada com o ano e o nome de cada vencedor da Copa do Mundo desde 1974. A placa é substituída em cada ciclo da Copa e os nomes dos vencedores são rearranjados em espiral para acomodar futuros campeões.

O regulamento da FIFA afirma que o troféu original, ao contrário de seu antecessor, não pode ser ganho em definitivo. Os vencedores do torneio recebem uma réplica de bronze banhada a ouro em vez de ouro sólido.

Versão original é de posse permanente da Fifa (Foto: AFP)