SAF do Atlético-MG: veja valores, divisão de percentual e entenda modelo em pauta pelo clube
Galo está próximo de se transformar em Sociedade Anônima do Futebol (SAF) e terá como investidor o grupo norte-americano The Football Co
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O Atlético-MG avança no processo para se transformar em Sociedade Anônima do Futebol (SAF). O clube mineiro tem conversas avançadas com o grupo The Football Co, controlado pelo investidor norte-americano Peter Grieve, e deve seguir o caminho de outros clubes brasileiros, como Cruzeiro, Botafogo e Vasco, por exemplo.
Abaixo, o LANCE! explica o estágio atual do processo e apresenta detalhes sobre as tratativas, como possíveis valores envolvidos no negócio, divisão de percentual e modelo de gestão com os futuros acionistas.
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A diretoria do Atlético-MG mantém conversas com Peter Grieve desde 2022 e está próxima de um acordo. Neste momento, as tratativas estão em fase de diligência - avaliação de números e da situação do clube. Em seguida, o empresário formalizará a proposta vinculante, que será votada pelo Conselho Deliberativo.
O valor do investimento presente na proposta definitiva deve ser confirmado pelo clube mineiro em fevereiro, mas espera-se que seja na faixa entre R$ 800 milhões e R$ 1 bilhão por 51% da SAF. Dessa forma, o grupo The Football Co seria o acionista majoritário, mas não o único.
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Uma outra fatia de ações ficará com Rubens Menin, Ricardo Guimarães e Renato Salvador, os mecenas que investiram no clube nos últimos anos. Eles têm um crédito a receber do Galo e essa dívida pode ser transformada em parcela da SAF alvinegra - entre 15% e 20%. O restante das ações permaneceria com o próprio clube.
Possível divisão da SAF do Atlético-MG:
51% - The Football Co/Peter Grieve
Investimento entre R$ 800 milhões e R$ 1 bilhão
15% a 20% - Família Menin e outros mecenas
Conversão de dívidas antigas na faixa de R$ 200 milhões e R$ 300 milhões
Cerca de 30% - Associação civil do Atlético-MG
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Essa divisão dá indícios de um modelo de gestão compartilhada. Como acionista majoritário, Peter Grieve poderá reestruturar uma parte do clube a partir da compra. A tendência, no entanto, é que parte da estrutura atual seja mantida e que os mecenas continuem com influência na tomada de decisões internas.
Vale destacar que a questão da Arena MRV ainda está em aberto. O estádio será inaugurado neste ano e é alvo de interesse do The Football Co, mas pode permanecer como patrimônio do clube.
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