Philadelphia Eagles e Kansas City Chiefs se enfrentam, neste domingo, no Super Bowl LVII. Além da disputa pelo título da NFL, o evento se destaca pelo montante de dinheiro envolvido nos bastidores. Um exemplo são os anúncios que passam durante a transmissão e podem custar até US$ 7 milhões (R$ 36,4 milhões) por apenas 30 segundos.
Antes do Super Bowl, a emissora Fox, detentora dos direitos de transmissão nos Estados Unidos, confirmou todos os espaços publicitários foram vendidos. Cerca de 95% do estoque de anúncios já havia sido comercializado antes de outubro do ano passado.
De acordo com Mark Evans, vice-presidente executivo de vendas da Fox Sports, algumas empresas desembolsaram mais de US$ 7 milhões para ter direito a um comercial de 30 segundos. A maioria das marcas, no entanto, adquiriu anúncios por um valor entre US$ 6 milhões e US$ 7 milhões.
O valor é ligeiramente maior que o do último Super Bowl. No ano passado, de acordo com a NBC Sports, foi quebrado o recorde de receita com o minuto publicitário mais caro da história do evento: mais de 6 milhões de dólares (R$ 31,2 milhões) por 30 segundos. Ao todo, foram exibidos 58 anúncios, o que significa que o faturamento apenas com propagandas passou de R$ 2 bilhões.
Empresas de criptomoeda em baixa
De acordo com reportagem da SportsPro Media, duas empresas de criptomoeda tinham negociações avançadas para ter anúncios no SuperBowl, mas voltaram atrás na compra de screentime. O motivo foi a crise no mercado de criptoativos no segundo semestre de 2022.
A empresa com maior quantidade de tempo no ar será a Anheuser-Busch InBev, que comprou três minutos para seu anúncio. Outras empresas de bebidas alcoólicas, como Heineken, Molson Coors e Remy Martin, também compraram tempo de tela e serão anunciantes para o público dos Estados Unidos.