Terceira camisa vira pivô de mais um problema com Adidas, e São Paulo estuda rescisão de contrato
Peça alusiva ao título mundial de 1992 teve primeiro lote esgotado e nova remessa foi pedida pelo clube há mais de um mês, sem sucesso até agora
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O casamento entre Adidas e São Paulo vive novos dias de turbulência nos bastidores do Morumbi. A postura da multinacional alemã é vista como "descaso" no Tricolor, no que se refere ao sumiço da terceira camisa das lojas, inclusive oficiais. Nos bastidores, conforme o LANCE! apurou, a gestão Julio Casares já estuda uma forma de romper o contrato entre as partes, que vai até o final de 2023.
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Lançada em agosto, a peça alusiva ao agasalho usado pelo time de Telê Santana na conquista do primeiro título mundial do clube, em 1992, esgotou em um final de semana. A reposição do lote de 3 mil unidades, segundo o Tricolor prometida em até 15 dias, não aconteceu até agora, passado um mês.
Especialista em marketing, Casares avaliou que a demora na chegada de novas camisas interrompeu o "hype" criado na campanha de lançamento, que envolveu até vídeo promocional com ídolos daquela campanha, como o ex-meia Raí.
Para tentar manter o interesse dos torcedores, partiu do próprio mandatário a ideia de pedir ao time que usasse a peça na goleada por 4 a 0 sobre o Avaí no último domingo (25), no Morumbi. Isso porque há promessa da Adidas em entregar o lote prometido até o final de semana para a decisão da Sul-Americana.
A camisa só tinha sido usada em jogo antes na vitória por 3 a 0 sobre o Bragantino, também em casa. Além do técnico Rogério Ceni, que usou a peça por seis partidas seguidas. Como não venceu nenhum jogo no período, resolveu tgrocá-la, segundo suas próprias palavras. Nos bastidores, contudo, já havia pressão para o treinador largar o uniforme, visto que os torcedores não tinham como comprá-lo.
Depois de arrecadar quase R$ 1 milhão no final de semana de lançamento, a previsão do marketing são-paulino é que o clube deixou de arrecadar mais R$ 6 milhões com a peça por causa das listas de espera de clientes feitas por lojas.
Não é o primeiro atrito entre São Paulo e Adidas. Desde o ano passado o clube reclama de não ter tratamento semelhante a de rivais também servidos pela marca, como Flamengo, Atlético-MG e Internacional. As queixas giram em torno dos valores pagos e material disponibilizado à venda, com a ausência de camisas e agasalhos na mesma variedade. No início de 2022, a rescisão chegou a ser estudada pelo jurídico tricolor, mas os valores da multa impediram o avanço do planejamento.
A reportagem não conseguiu contato com a assessoria da multinacional alemã até a conclusão desta reportagem, para comentar as informações.
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