Tottenham sofre pressão política para romper com patrocinador máster; entenda
Grupo de políticos britânicos acusa clube de 'colaborar com apoiantes de abusos dos direitos humanos em Hong Kong' e exige fim da parceria
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A parceria entre Tottenham e a seguradora AIA virou alvo de polêmica na Inglaterra. Um grupo de políticos britânicos enviou, nos últimos dias, uma exigência ao clube para que o contrato de patrocínio seja rompido. A queixa principal é que o Spurs está "colaborando com apoiantes de abusos dos direitos humanos em Hong Kong".
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De acordo com os jornais The Times e Evening Standard, o grupo intitulado “Grupo Parlamentar de Todos os Partidos sobre Hong Kong” acusa o Tottenham, em uma carta, de “dar legitimidade ao regime brutal e totalitário em Hong Kong, estabelecido de forma ilegal pela China”.
A origem da polêmica foi uma fala do presidente e CEO da AIA, Lee Yuan Siong, indicando apoio a uma controversa lei de segurança nacional de Hong Kong. Críticos da lei argumentam que ela coloca em perigo os dissidentes e reduz a autonomia do território sobre a China.
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Introduzida em 2020, a legislação tornou mais fácil processar manifestantes e resultou no fechamento de grupos da sociedade civil, sindicatos e mídia independente. Na época, houve uma condenação internacional, incluindo do governo britânico.
- Devemos mostrar aos habitantes de Hong Kong que eles não estão sozinhos, que aqueles que apoiam sua opressão não se beneficiarão com isso e que o Tottenham Hotspur Football Club apoia os direitos humanos e a liberdade - diz um trecho da carta enviada ao clube.
Com sede em Hong Kong, a seguradora AIA é a principal patrocinadora da equipe londrina desde a temporada 2013/14 e tem contrato até 2026/27. O acordo rende £ 40 milhões (R$ 236 milhões) por ano ao Tottenham.
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