Lancepédia do São Paulo; veja história, títulos e listas do Tricolor
Confira a Lancepédia do São Paulo, para saber tudo do Tricolor!
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O Lance! traz para você todas as informações históricas sobre o time do São Paulo. Veja as origens de nome, escudo, uniformes, mascotes, além de saber estatísticas sobre os jogadores que já fizeram parte dos elencos do Tricolor Paulista, como artilheiros, estrangeiros, contratações e vendas; confira a Lancepédia do São Paulo.
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A origem do nome do São Paulo
O Lancepédia do São Paulo abre seus trabalhos com o significado do nome do clube. A cidade de São Paulo, que é o coração econômico do Brasil e a maior metrópole do hemisfério sul, sempre teve uma identidade muito forte. Fundado em 1930, o São Paulo Futebol Clube adotou o nome da cidade e do estado como forma de homenagear e representar a pujante capital. O nome do São Paulo também carrega consigo a história de um clube nascido da fusão de outras equipes tradicionais da cidade.
O nascimento do São Paulo Futebol Clube foi resultado da união de forças entre o Club Athletico Paulistano, um clube que tinha forte tradição no futebol paulista, e a Associação Atlética das Palmeiras. Ambos os clubes enfrentavam dificuldades em manter suas equipes de futebol, principalmente devido à profissionalização crescente do esporte. A fusão entre os dois clubes resultou na criação de uma nova instituição, batizada de São Paulo Futebol Clube, uma escolha que buscava refletir a ambição de representar a cidade no cenário esportivo.
Os primeiros anos do clube
Embora o clube tenha sido fundado em 1930, os primeiros anos do São Paulo Futebol Clube foram marcados por dificuldades financeiras e reorganizações. A crise econômica da década de 1930 afetou diretamente as finanças do clube, que chegou a ser dissolvido em 1935. No entanto, o desejo de representar a cidade de São Paulo falou mais alto, e em 1935, o clube foi refundado, já sob o nome do São Paulo, o que marcou o início de uma trajetória de sucesso.
A refundação foi liderada por figuras importantes da sociedade paulistana, que acreditavam no potencial de crescimento do futebol na cidade e na força do nome São Paulo para carregar essa responsabilidade. O novo São Paulo Futebol Clube manteve suas raízes e continuou a construir sua história, já com o propósito de se tornar um clube de grande expressão.
A construção do Estádio do Morumbi
O nome do São Paulo ganhou ainda mais destaque com a construção do Estádio Cícero Pompeu de Toledo, mais conhecido como Morumbi. A construção do estádio, que começou em 1952 e terminou em 1970, foi um marco na história do clube e no futebol brasileiro. O Morumbi se tornou um dos maiores estádios do Brasil e um símbolo da grandeza e da ambição do São Paulo.
O estádio consolidou a presença do clube no cenário nacional e internacional. Sua construção representou não apenas um esforço financeiro gigantesco, mas também uma prova do compromisso do clube com sua história e seu legado. O nome do São Paulo se tornou sinônimo de grandiosidade e conquistas, e o Morumbi se transformou na casa do time e de sua torcida apaixonada.
O significado do nome São Paulo para os torcedores
Ao longo das décadas, o nome do São Paulo se tornou uma verdadeira bandeira para seus torcedores, conhecidos como são-paulinos. A torcida são-paulina é famosa por seu apoio incondicional ao clube, e o São Paulo FC se tornou um símbolo de orgulho não apenas para a cidade, mas também para o estado e para os milhares de torcedores espalhados por todo o Brasil.
Os são-paulinos têm no clube um orgulho que transcende o futebol. Além dos triunfos dentro de campo, o São Paulo sempre foi reconhecido por sua boa administração e por ser um celeiro de grandes craques. Ao longo de sua história, o clube revelou e contratou grandes jogadores que marcaram época, como Zetti, Raí, Rogério Ceni, Cafu e Kaká.
Conquistas e glórias
O nome do São Paulo está intimamente ligado a grandes conquistas no futebol. O clube é tricampeão da Taça Libertadores da América (1992, 1993 e 2005) e tricampeão mundial de clubes (1992, 1993 e 2005), além de ter conquistado seis títulos do Campeonato Brasileiro. O São Paulo é conhecido por sua força nas competições internacionais, sendo um dos clubes brasileiros com mais títulos fora do país.
Os títulos e as conquistas consolidaram o nome do São Paulo como um dos mais respeitados no futebol mundial. O clube é um dos mais temidos da América do Sul e uma referência quando se fala em gestão esportiva e desempenho em campo.
São Paulo FC e outras modalidades
Além do futebol, o nome do São Paulo está associado a outras modalidades esportivas, como o basquete e o atletismo, nas quais o clube também teve grande destaque. Ao longo de sua história, o São Paulo foi mais do que apenas um clube de futebol; foi uma referência esportiva completa, englobando diversas atividades e formando grandes atletas em várias disciplinas.
A história e as origens do escudo do São Paulo
Seguindo, o Lancepédia do São Paulo fala sobre a criação do escudo do clube. No ano em que o Soberano nasceu, o alemão Walter Ostrich, popularmente conhecido por seu apelido, "Oliver", desenhou juntamente com Fimiano Morais Pinto Filho, que era um dos fundadores do São Paulo, o escudo que viria a ser adotado pelo clube em um concurso, no dia 26 de janeiro de 1930. Não existem relatos de um escudo parecido com o do Tricolor em outros lugares do Brasil, o que fez com que este emblema fosse inspiração para outros clubes.
As características do escudo do Tricolor
O estatuto do São Paulo divulgou em 2008 os elementos que compõem o símbolo do clube, também chamado de "coração de cinco pontas". A receita para a composição do escudo do São Paulo é a seguinte: "Um triângulo isósceles com o lado superior maior encimado por um retângulo, com altura equivalente a metade da lateral do triângulo, fundo preto e as letras SPFC, tipo mensageiro "courier", em branco. No interior do triângulo acima descrito, uma faixa branca central com ¼ da lateral menor, ladeado por um triângulo escaleno vermelho e outro preto, nessa ordem".
Ao longo de seus 93 anos de história, o escudo são-paulino pouco sofreu alterações. A mais drástica delas ocorreu no ano de 1980, quando os pontos que separavam as letras "SPFC" foram retirados do desenho do símbolo.
As cores do São Paulo (vermelho, branco e preto) foram originadas dos clubes que formaram o Tricolor Paulista: o Club Athletico Paulistano (vermelho e branco) e a Associação Atlética das Palmeiras (preto e branco). O estatuto do clube também prevê que as cores do clube são uma referência à bandeira do estado de São Paulo.
As estrelas que compõem o escudo
O outro elemento que forma o escudo do São Paulo são as estrelas que ficam acima do emblema. No total, cinco estrelas aparecem no desenho, sendo as três vermelhas em homenagem aos campeonatos mundiais conquistados em 1992, 1993 e 2005. Já as estrelas amarelas remetem aos recordes mundiais feitos por Adhemar Ferreira da Silva em 1952 (Olimpíadas de Helsinque) e em 1955 (Jogos Panamericanos) na modalidade do salto triplo.
A Origem da Camisa do São Paulo
A próxima parte do Lancepédia do São Paulo fala sobre seu uniforme. É importante e interessante ressaltar que a camisa do Tricolor não mudou em estrutura desde 1930, quando foi criada a instituição. O primeiro uniforme do clube representou a união dos dois clubes predecessores à criação do Tricolor, o Club Athletico Paulistano (representado pela faixa vermelha na camisa) e a Associação Atlética das Palmeiras (representada pela faixa de cor preta). O uniforme reserva do clube surgiria em 1932, com o também tradicional jogo de faixas vermelhas, brancas e pretas na vertical.
Vale lembrar que a manutenção das camisas do São Paulo é estatuária, ou seja, tanto o primeiro como o segundo uniforme tem de serem mantidos conforme a tradição, já que isso é o previsto pelas leis do próprio clube.
A evolução dos uniformes do Tricolor Paulista
A mudança mais contundente no uniforme titular do São Paulo aconteceu no ano de 1983, quando a faixa branca da camisa passou a ser mais estreita em relação as outras faixas. A mesma proporção é adotada desde então pelo clube. Já o reserva teve sua principal alteração no ano de 1966, quando a Fifa divulgou novos critérios para os uniformes. Por isso, as cores do calção e meião, antes brancos, foram trocados para a cor vermelha, mas no mesmo ano foram novamente alterados para a cor preta.
Uma curiosidade sobre o estatuto são-paulino é que não há permissão de existir um terceiro uniforme. Mesmo assim, as camisas alternativas foram presentes ao longo do tempo nos armários do clube, aparecendo pela primeira vez em 1940, em um uniforme de cor branca, listras pretas e detalhes vermelhos na manga. Depois disso, outras camisas foram sendo feitas por momentos comemorativos ou em homenagens.
Confira a letra do hino do São Paulo
Salve o Tricolor Paulista
Amado clube brasileiro
Tu és forte, tu és grande
Dentre os grandes és o primeiro
Ó, Tricolor
Clube bem-amado
As tuas glórias
Vêm do passado
São teus guias brasileiros
Que te amam ternamente
De São Paulo tens o nome
Que ostentas dignamente
Ó, Tricolor
Tuas cores gloriosas
Despertam amor febril
Pela terra bandeirante
Honra e glória do Brasil
Origem e história do hino do Tricolor Paulista
O hino são-paulino foi inicialmente criado no ano de 1936, com composição do tenente José Porphyrio da Paz sofreu algumas mudanças até ser de fato oficializado pelo clube em 1942. José inclusive, viria a ser peça-chave na refundação do São Paulo em 1935, quando o clube passava por crises financeiras e institucionais. Ele foi empossado como Diretor Esportivo e chegou até a ser despejado de casa com a sua família, por direcionar todos os seus ganhos ao São Paulo.
As mudanças sofridas pelo hino do São Paulo
Ao longo dos anos, algumas partes do hino acabaram caindo no esquecimento dos torcedores. Partes da quarta estrofe da canção, que continha referências aos clubes que originaram o Tricolor (Club Athletico Paulistano e Associação Atlética das Palmeiras) acabaram deixadas de lado pela torcida. Ambos os clubes faziam parte da música, mas a letra que teve que ser alterada por conta da mudança de nome do então Palestra Itália, para Palmeiras.
Trazes glórias luminosas
Do Paulistano Imortal
Do Palmeiras também trazes
Um brilho tradicional
A solução que Porphyrio encontrou foi de fazer uma lembrança ao antigo estádio São Paulo, a Chácara da Floresta, que também era casa de outros clubes da cidade de São Paulo.
Trazes glórias luminosas
Do Paulistano imortal
Da Floresta também trazes
Um brilho tradicional
A última alteração no hino do São Paulo viria a aparecer no ano de 1966, após a inauguração do Morumbi. O militar então apresentou a versão final da canção e entregou os direitos da música ao clube.
Tuas cores gloriosas
Despertam amor febril
Pela terra bandeirante
Honra e glória do Brasil
Veja a história do mascote do São Paulo
O Lancepédia do São Paulo também traz a história da criação de seu mascote. Um dos mais símbolos representantes dos times brasileiros, nada melhor que uma figura religiosa, "Santo Paulo", para ser escolhido como o mascote do São Paulo, apelidado também como o "time da fé". O mascote foi o primeiro e um dos únicos personagens a assumir esse posto na história do Tricolor Paulista.
A criação do Santo Paulo
Segundo as publicações do site do clube paulista, na década de 1940 foi aberta uma espécie de concurso no jornal "A Gazeta" para que um mascote fosse escolhido para o São Paulo. Ao longo dos anos, diversos cartunistas desenharam um personagem que representasse Paulo de Tarso, figura santa da religião cristã, que dava nome ao que hoje é a maior cidade do Brasil.
Mas, a versão original coloca que não há uma versão oficial do mascote são-paulino, já que ele foi desenhado por inúmeros cartunistas ao longo do tempo, principalmente ao longo das décadas de 1930 e 1940. O nome foi dado de "Santo Paulo" justamente para que o personagem não fosse confundido com o clube do São Paulo, mantendo dois nomes diferentes.
Espaço para outros mascotes
No entanto, a figura do "Santo Paulo" nunca foi oficialmente delegada como o mascote oficial do São Paulo pelo estatuto do clube, o que acabou abrindo espaço para outros representantes ao longo do tempo. Um exemplo disso foi a aparição de "Diamantinho", figura criada para homenagear o atacante Leônidas da Silva, que vestiu a camisa tricolor entre os anos de 1942 e 1950, apelidado de "Diamante Negro".
Os 10 maiores ídolos do São Paulo
O Lancepédia do São Paulo traz os maiores ídolos do clube:
- Rogério Ceni
Rogério Ceni está no topo da pirâmide dos ídolo do São Paulo. Goleiro e artilheiro, ele jogou no clube por mais de 20 anos, conquistando três Brasileirões, duas Libertadores e dois Mundiais de Clubes. Seu recorde de gols e sua liderança em campo são inesquecíveis. - Telê Santana
Telê Santana é um dos maiores ídolos do São Paulo. O treinador é responsável por uma das maiores sequências de títulos do clube, conquistando Copa Libertadores, Brasileirão e o mundial de clubes. - Raí
Raí foi o maestro do São Paulo na conquista da Libertadores e do Mundial de 1992. Com classe e técnica, liderou o Tricolor em suas maiores glórias e é reverenciado como um dos maiores ídolos da história do clube. - Muricy Ramalho
Muricy Ramalho é um dos maiores ídolos da história do São Paulo, tanto como jogador quanto como treinador. Como técnico, conquistou o tricampeonato brasileiro (2006, 2007 e 2008), solidificando sua história no clube com sua filosofia de "Aqui é trabalho". - Careca
Careca foi o grande atacante do São Paulo na década de 1980. Com muitos gols e títulos, incluindo o Brasileirão de 1986, ele marcou época no clube e na Seleção Brasileira. - Zetti
O goleiro Zetti foi fundamental nas conquistas das Libertadores e dos Mundiais de 1992 e 1993. Suas defesas milagrosas e sua liderança o tornaram um dos maiores ídolos da torcida tricolor. - Leônidas da Silva
Leônidas da Silva, o "Diamante Negro", foi um dos primeiros grandes ídolos do São Paulo. Jogou no clube nas décadas de 1940 e 1950, sendo o grande nome do time e ajudando a popularizar o futebol brasileiro. - Müller
Müller foi um dos maiores atacantes do São Paulo nos anos 1980 e 1990. Participou das conquistas das Libertadores e dos Mundiais e é lembrado por seus gols decisivos em momentos importantes. - Toninho Cerezo
Cerezo foi um dos grandes meio-campistas do São Paulo nos anos 1990. Jogou no time que conquistou a Libertadores e o Mundial, sendo peça chave na engrenagem de Telê Santana. - Serginho Chulapa
Serginho Chulapa é o maior artilheiro da história do São Paulo. Com gols importantes e muita raça, ele ajudou o clube a conquistar títulos importantes e é lembrado como um dos maiores ídolos da torcida.
Maiores artilheiros do São Paulo
O Lancepédia do São Paulo traz os maiores artilheiros do clube:
1 - Serginho Chulapa – 242 gols
Serginho Chulapa é o maior artilheiro da história do São Paulo, com 242 gols. Ele brilhou nas décadas de 1970 e 1980, sendo decisivo em várias conquistas do clube, especialmente em títulos estaduais.
2 - Gino Orlando – 233 gols
Gino Orlando marcou 233 gols pelo São Paulo entre 1952 e 1963. Ele foi um dos grandes nomes do Tricolor Paulista e ajudou o time a conquistar títulos importantes, como o Campeonato Paulista.
3 - Luis Fabiano – 212 gols
Luis Fabiano marcou 212 gols pelo São Paulo e é um dos maiores ídolos recentes do clube. Conhecido por sua eficiência em frente ao gol, ele foi peça fundamental em várias conquistas tricolores.
4 - Teixeirinha – 188 gols
Teixeirinha marcou 188 gols pelo São Paulo nas décadas de 1940 e 1950. Ele foi um dos maiores artilheiros do Tricolor e contribuiu significativamente para o sucesso do clube em competições estaduais.
5 - França – 182 gols
França é o quinto maior artilheiro do São Paulo, com 182 gols. Atuou entre 1996 e 2002, sendo um dos principais atacantes do clube naquele período e ajudando o time a conquistar títulos nacionais.
6 - Luizinho - 176 gols
Luizinho marcou 176 gols pelo São Paulo, sendo um dos grandes ídolos do clube nas décadas de 1940 e 1950. Ele foi peça fundamental nas conquistas estaduais do Tricolor Paulista.
7 - Müller – 160 gols
Müller marcou 160 gols pelo São Paulo nas décadas de 1980 e 1990. Ele foi um dos principais atacantes do clube e teve papel decisivo nas conquistas da Libertadores e do Mundial de 1993.
8 - Leônidas da Silva - 144 gols
Leônidas da Silva, o "Diamante Negro", marcou 144 gols pelo São Paulo entre as décadas de 1940 e 1950. Ele foi um dos maiores ídolos do clube e do futebol brasileiro, ajudando o time a conquistar títulos importantes e entrando na lista de artilheiros do São Paulo.
9 - Maurinho - 136 gols
Maurinho marcou 136 gols pelo São Paulo nas décadas de 1950 e 1960, sendo um dos principais atacantes do clube e ajudando o time a conquistar campeonatos estaduais e figurando entre os artilheiros do São Paulo.
10 - Rogério Ceni – 131 gols
Rogério Ceni, o goleiro artilheiro, marcou 131 gols pelo São Paulo ao longo de sua carreira. Ídolo eterno, foi decisivo não apenas por suas defesas, mas também por suas cobranças de falta e pênaltis que levaram o clube a conquistas como a Libertadores e o Mundial de Clubes de 2005.
Confira os jogadores com mais títulos pelo São Paulo
O Lancepédia do São Paulo traz os jogadores com mais títulos pelo clube:
18 títulos: Rogério Ceni
O primeiro lugar da lista não poderia ser diferente. O maior goleiro artilheiro da história e maior ídolo do São Paulo, Rogério Ceni, é também o jogador com mais títulos pelo clube. Durante sua passagem de mais de 20 anos pelo clube, Ceni conquistou duas taças da Libertadores, o Mundial de clubes por uma vez, além de ganhar o Campeonato Brasileiro moderno por três vezes consecutivas, em 2006, 2007 e 2008, algo que nenhum clube conseguiu realizar até o momento.
12 títulos: Ronaldão
O zagueiro e ídolo do São Paulo, Ronaldão, esteve presente nas campanhas do Tricolor que conquistou a América e o mundo em duas oportunidades consecutivas, nos anos de 1992 e 1993. Além disso, o defensor também ganhou dois Brasileiros em 1986 e 1991, além de ganhar o Campeonato Paulista quatro vezes.
11 títulos: Zetti e Muller
No mesmo elenco de Ronaldão, os atletas Zetti e Muller também ganharam a América e o mundo durante o início da década de 90 em duas oportunidades, mas tem um título a menos do que o zagueiro durante a passagem de ambos pelo São Paulo. Os dois jogadores possuem basicamente os mesmos títulos, com Zetti ganhando duas Recopas Sul-Americanas em 1993 e 1994, enquanto Muller ganhou dois Campeonatos Paulistas no final da década de 1980.
10 títulos: Cafu
Fechando a lista, está um dos maiores laterais-direitos da história do Brasil. Cafu foi mais um dos grandes jogadores do São Paulo na década de 1990, também participando dos títulos já citados da Libertadores e do Mundial de Clubes que o clube conquistou na época. Ele também ganhou o Campeonato Paulista por duas vezes, além de ser campeão brasileiro e bicampeão da Supercopa Libertadores.
Veja os jogadores com mais jogos pelo São Paulo
O Lancepédia do São Paulo traz os jogadores com mais jogos pelo clube:
1. Rogério Ceni – 1.237 jogos
Rogério Ceni, o "Mito", é o jogador com mais jogos pelo São Paulo, somando 1.237 partidas entre 1993 e 2015. Além de ser o maior goleiro-artilheiro da história, ele é o maior ídolo da torcida tricolor, conquistando títulos como a Libertadores e o Mundial.
2. Waldir Peres – 617 jogos
O goleiro Waldir Peres, que atuou de 1973 a 1984, é um dos grandes nomes do São Paulo, com 617 jogos. Ele foi fundamental nas conquistas do clube e é lembrado como um dos maiores goleiros do Tricolor.
3. De Sordi – 544 jogos
Nilton de Sordi, lateral-direito, é outro ícone do São Paulo, com 544 jogos. Atuando entre as décadas de 50 e 60, ele se destacou pela técnica e compromisso com o clube.
4. Roberto Dias – 527 jogos
Roberto Dias, zagueiro e ídolo do São Paulo, disputou 527 partidas pelo clube. Ele é lembrado por sua habilidade e lealdade, sendo um dos maiores defensores da história do Tricolor.
5. Teixeirinha – 526 jogos
Teixeirinha, meio-campista, jogou 526 partidas pelo São Paulo e é lembrado por sua habilidade e inteligência em campo. Sua carreira é marcada por conquistas importantes com o clube.
6. José Poy – 525 partidas
José Poy, goleiro argentino naturalizado brasileiro, disputou 525 jogos pelo São Paulo. Ele é um dos maiores goleiros da história do clube e se tornou uma lenda para os torcedores tricolores.
7. Nelsinho – 512 partidas
Nelsinho, lateral-esquerdo, jogou 512 vezes pelo São Paulo. Ele é conhecido por sua velocidade e habilidade defensiva, marcando época no Tricolor Paulista.
8. Terto – 500 partidas
Terto, atacante, disputou 500 partidas pelo São Paulo e é lembrado por seus gols e sua contribuição para a equipe. Ele é um dos grandes ídolos da história tricolor.
9. Mauro – 498 partidas
Mauro Ramos, zagueiro, é outro nome lendário, com 498 jogos pelo São Paulo. Sua liderança e técnica fizeram dele um dos maiores defensores do clube.
10. Riberto – 481 partidas
Riberto, lateral-direito, jogou 481 partidas pelo São Paulo. Sua dedicação e amor pelo clube o colocam entre os grandes jogadores da história do Tricolor.
Esses atletas construíram a história do São Paulo com suas atuações e conquistas.
Top 5 maiores contratações do São Paulo*
O Lancepédia do São Paulo traz as maiores contratações do clube:
1. Ganso – R$ 57,90 milhões (2012)
O meia Paulo Henrique Ganso foi uma das maiores promessas do futebol brasileiro e, em 2012, o São Paulo desembolsou 9,1 milhões de euros (R$ 23,9 milhões) para tirá-lo do Santos. Ganso chegou ao Morumbi com a expectativa de ser o maestro do meio-campo tricolor, mas sua passagem foi marcada por altos e baixos. Mesmo assim, ele teve momentos de brilho, sendo importante em diversas partidas e ajudando o time a conquistar títulos como a Copa Sul-Americana de 2012.
No entanto, o jogador nunca alcançou o mesmo nível de atuação que o colocou em destaque no início de sua carreira. Ganso deixou o São Paulo em 2016 para jogar no Sevilla, mas sua contratação continua sendo uma das mais caras da história do clube.
2. Pablo – R$ 46,88 milhões (2018)
Pablo é até hoje a contratação mais cara da história do São Paulo. O atacante foi adquirido junto ao Athletico Paranaense por 6 milhões de euros (R$ 26,9 milhões na época), após ser o artilheiro da Copa Sul-Americana de 2018. A expectativa em torno de Pablo era alta, visto seu desempenho anterior, mas ele enfrentou dificuldades para se firmar como titular e lidar com lesões frequentes. Embora tenha feito alguns gols importantes, sua passagem pelo clube não correspondeu totalmente ao valor investido.
Pablo permaneceu no São Paulo até 2021, quando rescindiu seu contrato e retornou ao Athletico. Ainda assim, sua contratação simbolizou um dos maiores esforços financeiros do clube em busca de reforçar seu ataque com um nome de peso.
3. Lucas Pratto – R$ 41,44 milhões (2017)
Em 2017, o São Paulo desembolsou 6,2 milhões de euros (R$ 23,9 milhões) para contratar o atacante argentino Lucas Pratto, que estava no Atlético Mineiro. A contratação de Pratto foi vista como uma aposta para reforçar o ataque do time, e o argentino teve uma boa passagem pelo clube, sendo importante em partidas do Brasileirão.
No entanto, Pratto acabou se transferindo para o River Plate após uma temporada, onde fez história ao conquistar a Libertadores da América. Embora sua passagem pelo São Paulo tenha sido curta, ele foi um dos jogadores mais caros que o clube já contratou.
4. Maicon – R$ 41,07 milhões (2016)
O zagueiro Maicon foi contratado pelo São Paulo em 2016, após se destacar em um período de empréstimo. O clube pagou cerca de 5,7 milhões de euros (R$ 22,1 milhões) ao Porto, de Portugal, para adquirir o jogador em definitivo. Maicon rapidamente se tornou um dos líderes do elenco e conquistou a confiança da torcida por sua segurança na defesa.
Sua contratação também envolveu a cessão de percentuais dos direitos econômicos de outros jogadores do São Paulo, além do valor pago. Apesar de não ter tido uma longa passagem pelo clube, Maicon deixou sua marca e foi uma peça importante no sistema defensivo tricolor.
5. Rigoni – R$ 27,72 milhões (2021)
Rigoni foi contratado pelo São Paulo em 2021 por cerca de R$ 22,6 milhões, vindo do Elche, da Espanha. O atacante argentino rapidamente conquistou a torcida com gols e assistências decisivas, mostrando um futebol versátil e eficiente. Em sua primeira temporada, Rigoni foi um dos destaques do time, com atuações importantes em competições como o Campeonato Brasileiro e a Copa Libertadores.
Embora sua segunda temporada tenha sido menos consistente, Rigoni deixou uma boa impressão e, até o momento, figura entre as contratações mais caras da história do clube.
*os valores das contratações foram corrigidos pelo IPCA (08/2024).
As 10 maiores vendas do São Paulo:
O Lancepédia do São Paulo traz as maiores vendas do clube:
10º lugar: Edmílson - A décima maior venda do São Paulo foi Edmílson, na temporada 2000/01, quando o jogador foi vendido para o Lyon, da França, por 11 milhões de euros. O Pentacampeão do mundo com o Brasil em 2002 se consolidou na Europa como um grande jogador, principalmente quando jogou pelo Barcelona, na Espanha.
9º lugar: Lucas Pratto - O atacante argentino, Lucas Pratto é a nona venda mais cara do clube. Em 2017/18, o jogador rumou para o River Plate, da Argentina, por um valor de 11,5 milhões de euros.
8º lugar: Brenner - A oitava maior venda do clube fica com o atacante, revelado pelo clube, Brenner. O jogador foi vendido ao Cincinnati dos EUA, pelo valor de 11,8 milhões de euros. Atualmente, o atleta joga pela Udinese, da Itália, após boas temporadas na MLS.
7º lugar: Breno - Na época com 18 anos, Breno é mais um jogador "Made In Cotia" que foi vendido cedo para o mercado europeu. Na temporada 2007/08, o Bayern de Munique comprou o jogador por 12 milhões de euros. Depois de uma passagem conturbada na Alemanha, o zagueiro voltou ao Brasil em 2014 para atuar novamente no São Paulo e fez o resto de sua carreira em solo brasileiro.
6º lugar: Hernanes - Ídolo recente da torcida Tricolor, Hernanes, que também foi revelado pelo clube, fez duas passagens pelo São Paulo. Na temporada 2010/11, então com 25 anos, o meia foi vendido para a Lazio por 13,5 milhões de euros. Depois de anos atuando na Itália e na China, ele voltou ao São Paulo em 2017 e foi muito importante até sair novamente em 2021.
5º lugar: Antony - Mais um "Made In Cotia", Antony é a quinta maior venda da história do São Paulo. Na temporada 2022/21, o ponta-direita foi vendido para o Ajax, da Holanda, por um valor de 15,75 milhões de euros. Após se destacar no time holandês, ele foi vendido para o Manchester United, da Inglaterra.
4º lugar: David Neres - Outro ponta são paulino que foi vendido para o Ajax foi David Neres. O atacante pelas beiradas foi comprado pelos holandeses na temporada 2016/17, por 17,4 milhões de euros. Nesta temporada, David Neres veste as cores do Benfica.
3º lugar: Lucas Beraldo - Mais um joia tricolor que rumou precocemente para a Europa foi o zagueiro, Lucas Beraldo. Com apenas 20 anos, o atleta é a terceira maior venda do São Paulo, que vendeu o atleta para o PSG, por 20 milhões de euros, na temporada 2023/24.
2º lugar: Denílson - O segundo colocado da lista é Denílson. Atualmente comentarista, o ex-jogador foi vendido para o Real Betis, da Espanha pelo valor de 30 milhões de euros na temporada 1998/99. Depois de ficar cinco anos no clube, o ponta-esquerda pentacampeão fez seu restante de carreira na França, Arábia Saudita, EUA, Brasil e China.
1º lugar: Lucas Moura - A maior venda da história do São Paulo é Lucas Moura. Atualmente no clube, o ponta foi vendido para o PSG na temporada 2012/13, quando tinha apenas 20 anos, pelo valor de 40 milhões de euros. Além do PSG, o jogador também jogou pelo Tottenham, da Inglaterra.
Valor arrecadado pelo clube
Com as vendas feitas pelo São Paulo com esses jogadores, o clube arrecadou um total de quase 183 milhões de euros.
Top 5 maiores estrangeiros do São Paulo
O Lancepédia do São Paulo traz os maiores estrangeiros que jogaram no clube:
Pablo Forlán
Pablo Forlán, lateral-direito uruguaio, jogou pelo São Paulo na década de 70 e foi fundamental para a construção de uma defesa sólida. Conhecido por sua raça e habilidade em campo, Forlán conquistou o Campeonato Paulista por três vezes e virou um dos maiores estrangeiros do São Paulo.
Dario Pereyra
Dario Pereyra, também uruguaio, é um dos maiores zagueiros que já vestiram a camisa do São Paulo. Atuando entre 1977 e 1988, ele conquistou quatro Campeonatos Paulistas, tornando-se ídolo e referência na defesa tricolor e virando um dos maiores estrangeiros do Tricolor.
José Poy
José Poy, o goleiro argentino, atuou no São Paulo entre 1948 e 1962. Ele é um dos grandes ídolos da história do clube e até hoje é lembrado por sua segurança e personalidade, sendo um dos primeiros estrangeiros a deixar uma marca significativa no time. Poy é um dos maiores estrangeiros do São Paulo.
Diego Lugano
Diego Lugano, outro uruguaio, é um dos estrangeiros mais queridos pela torcida tricolor. Com sua liderança e garra, Lugano foi fundamental na conquista da Libertadores e do Mundial de Clubes em 2005. Ele é um dos maiores defensores e estrangeiros do São Paulo na história.
Pedro Rocha
Pedro Rocha, o “Verdugo”, também uruguaio, é um dos maiores jogadores estrangeiros do clube em números de jogos. Atuando de 1970 a 1977, Rocha encantou a torcida com sua habilidade e visão de jogo, conquistando o Campeonato Paulista em 1975.
Esses jogadores trouxeram garra e talento para o São Paulo, ajudando o clube a construir uma história de glórias e a consolidar a importância dos estrangeiros do São Paulo.
Estrutura do CT do São Paulo
Seguindo a Lancepédia do São Paulo, a infraestrutura do CT do clube é ampla e moderna. Com três campos de futebol oficial, o principal deles possui as mesmas dimensões do gramado do Morumbi, o que garante uma adaptação ideal para os jogadores. O CT também inclui dois mini-campos, uma piscina, quadra poliesportiva e um campo de areia para treinamento específico. O REFFIS (Núcleo de Reabilitação Esportiva, Fisioterápica e Fisiológica) é um dos destaques do CT, oferecendo tecnologia avançada para a recuperação e prevenção de lesões.
O complexo do CT do São Paulo inclui um prédio com 20 suítes duplas, utilizadas por atletas e comissão técnica. A área de convivência conta com salão de jogos, refeitório, sala de TV e auditório. Para completar, o local possui áreas administrativas, como departamento de futebol e sala de imprensa, onde são realizadas as coletivas. Toda essa estrutura oferece conforto e segurança aos jogadores, criando um ambiente propício para o alto rendimento e foco nos treinos.
Endereço do CT do São Paulo
Avenida Marquês de São Vicente, 2724 - Barra Funda, São Paulo - SP, CEP: 05036-040.
Como chegar ao CT do São Paulo de carro ou transporte público
O CT do São Paulo fica a aproximadamente 8 km do centro de São Paulo, e o acesso de carro é simples, com trajeto de cerca de 20 a 30 minutos. A rota mais rápida é pela Marginal Tietê, seguindo pela Avenida Marquês de São Vicente, que leva diretamente ao CT.
Para quem utiliza transporte público, a Estação Barra Funda (Linha Vermelha) fica a 15 minutos de caminhada do local. Além disso, é possível pegar um ônibus na estação que percorre a Avenida Marquês de São Vicente e descer em pontos próximos ao CT do São Paulo. O tempo total do trajeto de transporte público gira em torno de 40 minutos.
O acesso facilitado ao CT torna o local estratégico para os treinos do Tricolor, recebendo jogadores e comissão técnica em um ambiente de fácil chegada. A infraestrutura do local é uma das mais completas entre os clubes brasileiros, refletindo o compromisso do São Paulo em oferecer o melhor para seus atletas.
Onde comprar ingressos do São Paulo
Em mais uma parte da Lancepédia do São Paulo, os ingressos do time paulista podem ser comprados pelo site oficial Total Acesso ou através da plataforma Ingressos São Paulo. A compra online é segura e permite escolher o setor e efetuar o pagamento com cartão de crédito, débito ou PIX.
Os sócios do programa Sócio Torcedor têm prioridade na compra dos ingressos, além de descontos que variam de acordo com a categoria do plano. A ordem de liberação dos ingressos é a seguinte:
- Primeira Prioridade: Sócios Torcedores (categorias Diamante, Ouro, Prata).
- Público Geral: Após a venda antecipada para os sócios, os ingressos são liberados para o público geral.
Pontos de venda presenciais para ingressos
Além da compra online, os ingressos do São Paulo podem ser adquiridos em pontos de venda presenciais autorizados:
- Bilheteria do Estádio do Morumbis (Praça Roberto Gomes Pedrosa, 1, Morumbi, São Paulo): Disponível nos dias que antecedem o jogo e no dia do evento até o início da partida.
- Loja São Paulo Mania - Shopping Ibirapuera: Venda disponível durante os dias anteriores ao jogo, em horário comercial.
Valores e setores dos ingressos do São Paulo
Os ingressos do São Paulo são divididos em diferentes setores do estádio do Morumbi, cada um com valores específicos. Veja os valores médios de 2024:
- Arquibancada Norte: R$ 60,00 (inteira) e R$ 30,00 (meia-entrada).
- Arquibancada Sul: R$ 70,00 (inteira) e R$ 35,00 (meia-entrada).
- Cadeira Térrea: R$ 100,00 (inteira) e R$ 50,00 (meia-entrada).
- Camarotes: Valores que variam entre R$ 200,00 e R$ 400,00.
Os sócios do Sócio Torcedor têm descontos exclusivos que podem chegar a até 50%, dependendo do setor e da categoria do plano. Os camarotes são indicados para quem deseja mais conforto e uma experiência diferenciada.
Benefícios do programa Sócio Torcedor
O programa Sócio Torcedor oferece benefícios exclusivos para os torcedores comprarem ingressos do São Paulo, como:
- Descontos nos ingressos: Percentual de desconto varia conforme o plano e o setor.
- Prioridade na compra: Sócios têm acesso antecipado aos ingressos antes do público geral.
- Acesso a eventos exclusivos: Participação em eventos do clube, como visitas ao centro de treinamento e encontros com ídolos.
Dicas para comprar ingressos do São Paulo
Para garantir a compra segura dos ingressos do São Paulo, utilize apenas os canais oficiais, como o Total Acesso e os pontos de venda autorizados. Comprar ingressos por meio de terceiros pode levar a fraudes e impedir sua entrada no estádio.
Compre seus ingressos com antecedência, especialmente em jogos importantes, como clássicos e fases finais de torneios. Dessa forma, você evita filas e garante um lugar para apoiar o Tricolor Paulista no Morumbis.
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