Bruno Henrique e Kayke tiveram chance, mas, mesmo após dois meses, Ricardo Oliveira segue como artilheiro do Santos na atual edição da Libertadores, com três gols marcados. Nesta quinta-feira, às 21h45, é o Atlético-PR que precisa marcar para virar a vantagem do Peixe construída em Curitiba, ao vencer por 3 a 2, mas quem está com fome de gols é o capitão santista.
De volta à Libertadores após mais de dois meses (seu último jogo na competição foi no dia 23 de maio, na goleada sobre o Sporting Cristal, ainda na primeira fase), o camisa 9 não quer saber da vantagem e promete a postura ofensiva.
- A vantagem foi construída e vamos defendê-la praticando nosso futebol. O Santos tem um DNA e não vamos fugir. Jogando na Vila, com o apoio do nosso torcedor, vamos buscar a vitória. Entendendo a importância do resultado que foi feito no primeiro jogo, mas buscando fazer uma boa apresentação e defender buscando a vitoria. Vamos dar o nosso melhor para conquistar a vitória e confirmar nossa classificação - prometeu o atacante, em entrevista ao LANCE!.
Desde que se recuperou de uma pneumonia, o centroavante balançou as redes uma vez, contra o Flamengo, pelo Brasileirão, no Pacaembu. Neste mesmo período, tomou a decisão de renovar com o Peixe com uma condição: voltar a se sentir importante.
Para isso acontecer, é necessária uma combinação de fatores, que o próprio capitão explica.
- Quero ser útil como sempre fui, fazendo gols, ajudando o time, sendo decisivo e participativo. É o que o time e o torcedor espera de mim. Sei que posso dar isso. É um conjunto de fatores para isso acontecer. Uma sincronização perfeita. Em individual e em coletivo. Tenho me esforçado e procurado dar o meu melhor para que eu volte a ser decisivo e ajudar meus companheiros - completa.
De volta ao time desde o dia 26 de julho, Ricardo Oliveira retornou como titular, mesmo nunca tendo trabalhado com o técnico Levir Culpi. A volta aconteceu, coincidentemente, no mesmo momento em que Kayke se machucou, De lá para cá, o camisa 9 não deixou mais o time titular.
Se depender dele, isso não deve acontecer até o fim da temporada. E cobrança não falta.
- A minha função é de fazer gols e ajudar o time com gols. Procuro ser eficiente, participativo, também dando assistência, mas quando entro em campo é pensando em fazer gols. E a Libertadores é uma competição que temos grandes possibilidades de fazer história. Espero ajudar o time com gols, para podermos fazer uma grande apresentação e dar a alegria da classificação para o nosso torcedor - avisa.
Se a preocupação do Furacão é furar a defesa do Santos, que não perde há 11 jogos, é bom saber que no ataque tem alguém sedento por gols.