O mais caro da história: Pratto se tornou a joia da conquista do River Plate na Libertadores
Lucas Pratto chegou a peso de ouro, mas correspondeu com gols decisivos pelo River Plate
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O atacante Lucas Pratto chegou ao River Plate em janeiro deste ano como uma contratação histórica. Foi a compra mais cara da história do clube, superando as de Ariel Ortega e Belluschi. No futebol argentino, foi o terceiro mais custoso, atrás apenas dos retornos de Román Riquelme e Carlos Tévez ao Boca Juniors.
Na época da transação, Marcelo Gallardo foi o que mais insistiu pela chegada do então atacante do São Paulo à equipe Millionária. Tão forte foi o pedido do técnico, que o River Plate desembolsou 11,5 milhões de euros pelos direitos do centroavante e poderia gerar ao Tricolor mais um milhão de euros se o clube portenho fosse campeão da Copa Libertadores 2018. Isso porque na venda o São Paulo acertou uma cláusula que condicionava parte do valor aos títulos conquistados. Em relação à Libertadores, o valor acordado é de um milhão de euros (aproximadamente R$ 4,2 milhões). O acordo incluía que Pratto deveria ter 50% de participação nas partidas dos torneios, e nesta Copa o argentino esteve em todos os confrontos como titular.
- Eu disse que vinha e ganharia a Libertadores em um ano e consegui - contou Lucas Pratto, em coletiva de impressa após a conquista.
O centroavante chegou ao River Plate para ganhar a Libertadores. Quando assinou o contrato e se tornou na aquisição mais cara da história do clube, Pratto sabia que teria uma carga extra, e com muita crítica, foi um dos principais jogadores na conquista do troféu no Santiago Bernabéu. Quando o River fraquejava pelas faltas de Rafael Borré (suspenso) e Ignacio Scocco (lesionado), "el Oso", apelidado assim pelos argentinos, carregou o ataque nos ombros e respondeu com um gol em cada um dos jogos da final.
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Foi um ano duro para o camisa 9, que ficou fora da Copa do Mundo da Rússia, mesmo tendo sido convocado algumas vezes por Edgardo Bauza. Jorge Sampaoli nem mesmo o recordou. Marcelo Gallardo, porém, sempre confiou em suas qualidades. Apesar de uma etapa irregular na primeira parte do ano, o treinador o manteve sempre entre os titulares e o transformou em um dos líderes da equipe. Pratto foi um dos jogadores que teve mais continuidade e presença no torneio em que se consagrou campeão.
No primeiro jogo da grande final da Libertadores o atacante foi autor do primeiro gol no empate por 2 a 2, com o Boca Juniors, na La Bombonera. Em Madrid, voltou a ser protagonista. Por sua influencia e referencia no ataque, atraiu todos os olhares para si quando venceu o goleiro Estaban Andrada, ao empatar a partida aos 10 minutos do segundo tempo. Pratto comemorou com braços cruzados ao estilo Mbappé, jovem atacante da Seleção Francesa e do PSG.
- Queremos desfrutar muito este momento. Ganhar a Copa Libertadores contra seu maior rival é algo que não voltará a acontecer. E ganhar duas finais num mesmo ano é importante - contou Pratto, que se referia a vitória do River sobre o Boca, em março, quando conquistou a Super Copa Argentina.
- É o jogador que mais entende o jogo dentro de campo, o que melhor se move sem a bola para gerar espaços e sobre tudo é o que mais aporta na tarefa defensiva longe da área - afirmou Marcelo Gallardo.
Pelo River, atualmente, o atacante disputou 37 jogos, marcou oito gols e deu sete assistências. Além do São Paulo, o jogador também teve passagens pelo Boca Juniors (nas categorias de base), Vélez, Genoa da Itália, Atlético Mineiro e pela seleção argentina de Edgardo Bauza.
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