L! Espresso: Só brasileiros na final: Libertadores e Sul-Americana escancaram desigualdade continental
Na bola e nos cofres, a língua oficial da América do Sul hoje é o português<br>
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Pela primeira vez desde que Libertadores e Sul-Americana passaram a ser disputadas simultaneamente, as duas decisões terão representantes de um único país.
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O que se desenhava a partir do chaveamento da fase mata-mata se confirmou esta semana, com Palmeiras, Flamengo, Red Bull Bragantino e Athletico avançando às finais.
Não é obra do acaso: Flamengo e Palmeiras se consolidaram como as grandes potências do futebol brasileiro nas últimas temporadas. Ao mesmo tempo, o Red Bull Bragantino, impulsionado pelo novo modelo de gestão, rapidamente alçou um posto de mais destaque. E o Athletico percorreu a última década colecionando resultados que o mudaram de patamar, hoje à frente de times de história mais pesada, casos de Vasco, Botafogo e Cruzeiro, trio que hoje está na Série B.
Mas as finais brasileiras também escancaram o abismo financeiro que separa os times daqui em relação aos vizinhos do continente. Segundo dados do ‘Transfermarkt’, entre os dez elencos mais caros da América do Sul, sete são brasileiros, com o Rubro-Negro na ponta e apenas River Plate, Boca Juniors e Vélez Sarsfield infiltrados nesta lista.
A explosão de vagas via campeonatos nacionais pode inflar a presença dos brasileiros, mas é o poder econômico quem vem desenhando este retrato de poucos concorrentes, em especial na Libertadores, vencida pelos brasileiros em 15 das últimas 30 edições. Na bola e nos cofres, a língua oficial da América do Sul hoje é o português.
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