O Guaraní do Paraguai foi uma das grandes surpresas da última Libertadores, quando superou rivais mais tradicionais, eliminou o Corinthians e chegou até as semifinais (acabou caindo para o River Plate, que viria a ser o campeão).
Só que aquele time que encantou os torcedores sofreu mudanças. Vários destaques foram negociados, alguns reforços chegaram e até mesmo o treinador é outro: Fabrício Bassa assumiu o lugar de Fernando Jubero. Embora mais enfraquecido, o Aurinegro ainda impõe respeito. Seus jogadores mais significativos são o defensor Julio César Cáceres (36 anos), veterano de três Copas do Mundo, o goleiro Alfredo Aguilar que defende a seleção do Paraguai e é considerado o melhor arqueiro do país no momento. Das caras novas, destaque para Néstor Camacho (ex-Avaí), Rodrigo López (Libertad) e Lugo (ex-Grosseto/ITA).
O Guaraní obteve a classificação para a Libertadores por ter sido o time com a melhor pontuação, excluindo os campeões de Apertura e Clausura (Cerro Porteño e Olimpia). Assim, ficou a vaga 3 do país e precisa jogar a primeira fase contra os peruanos do Independiente del Valle. O jogo de ida ocorre no Peru, na próxima quinta-feira. O jogo da volta será no dia 11, no Paraguai. Quem avançar irá para o Grupo 5, que já conta com Atlético Mineiro, Colo Colo e Melgar.
Os pontos fortes seguem os mesmos. A busca pelo ataque, a pressão da marcação desde o campo do rival e o ótimo jogo aéreo. Como ponto fraco está no desentrosamento da defesa e do ataque (o meio de campo segue o mesmo). E os primeiros resultados de 2016 não foram bons.
O time atua no 3-5-2 e deve ser escalado assim: Aguilar; Patiño, Julio César Cáceres e Luis Cabral; Palau, De la Cruz, González Ferreira, Juan Aguilar e Jorge Mendoza; Rodrigo López e Claudio Correa.