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Amanda conta ‘puxão de orelha’ do córner no UFC 267 e cita ‘lições’ após primeiro revés; veja

Apesar de ter começado em ritmo lento e perdido o primeiro round, a mineira contou que levou um “puxão de orelha” dos técnicos e conquistou o triunfo por unanimidade

Amanda Ribas voltou a vencer no UFC e está de olho no topo da divisão até 52kg (Foto: Reprodução/Instagram)
Amanda Ribas voltou a vencer no UFC e está de olho no topo da divisão até 52kg (Foto: Reprodução/Instagram)

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Por Yago Rédua

Após conhecer a primeira derrota no Ultimate, no começo deste ano, para Marina Rodriguez, Amanda Ribas retornou ao octógono no fim de outubro. A mineira teve outra compatriota pela frente, desta vez, Virna Jandiroba, no UFC 267, que foi disputado em Abu Dhabi (EAU), na “Ilha da Luta”. Apesar de ter começado em ritmo lento e perdido o primeiro round, a atleta contou que levou um “puxão de orelha” dos técnicos e conquistou o triunfo.

- No primeiro round, ela (Virna) conseguiu impor o jogo dela, achar a distância. Eu estava meio que viajando (risos). Entre um round e outro, no intervalo, meus técnicos falaram pra mim: ‘Amanda, quem quer ganhar mais essa luta? Acorda, que o primeiro round foi dela’. Com isso, liguei meu interruptor, impus mais o jogo, controlei a distância e consegui defender as quedas - comentou.

De janeiro, quando perdeu para Marina, até a luta contra Virna, foram cerca de nove meses. Neste período, Amanda pegou Covid-19 em duas oportunidades e teve dois combates contra Angela Hill cancelados. A atleta explicou como foi lidar com essas adversidades neste período.

- Trabalhei bastante a minha preparação física e a fisioterapia, com os órgãos, para melhorar. Estou me sentindo muito bem (fisicamente) e acho que dá pra ver até olhando mesmo, que eu estava mais definida. Na minha dieta, tentei fazer tudo certinho. Eu queria muito lutar bem essa luta, porque a última tinha perdido, depois peguei Covid e fiquei de fora, então nessa fiz tudo certinho - apontou a lutadora, explicando as “lições” da primeira derrota na companhia:

- O que eu tirei de lição (da primeira derrota), foi que não pode parar. Quando você para, o golpe perfeito entra e você tomba. Eu aprendi muito isso: não parar nos treinos, não acomodar na dieta e senti esse gostinho da derrota, que não foi gostoso, e não quero sentir de novo - apontou.

De olho em duas divisões

Amanda já deixou claro que também está à disposição do UFC para lutar nos moscas (até 57kg). No entanto, a brasileira garante que o foco, agora, é nos palhas (até 52kg): - Por enquanto, eu vou buscar o cinturão do peso-palha, onde eu tenho mais lutas, estou mais adaptada. Eu, às vezes, peço luta no peso-mosca, para caso o UFC precise. Agora, eu acabei de lutar de 52kg, se tiver uma luta até 57kg em dezembro, que é um mês perto, eu acho super bom pra mim, porque não preciso tirar tanto peso. Eu me mantenho sempre ativa e treinando - concluiu a brasileira.

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