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Lutador do UFC explica ato para reabertura das academias em SP

Segundo Anderson Berinja, os professores e lutadores desejam reabrir as academias no estado de São Paulo principalmente por conta do sustento da família

Ato de professores e lutadores para reabertura das academias em São Paulo aconteceu na última semana (Foto: Reprodução/Instagram)
Ato de professores e lutadores para reabertura das academias aconteceu na última semana (Foto: Reprodução)

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Por Yago Rédua

Dezenas de professores e lutadores de artes marciais se reuniram em frente à Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp) pedindo a reabertura das academias durante a pandemia do novo coronavírus – o serviço foi suspenso pelo Governador João Dória no início da crise sanitária. Um dos responsáveis pelo movimento, Anderson Berinja, atleta do UFC, contou à TATAME sobre o apoio que dado ao Projeto de Lei 257/2020 do Deputado Estadual Altair Morais, pedindo que as escolas de luta possam funcionar de “forma controlada”.

- A iniciativa (da manifestação) veio através de um grupo de WhatsApp que temos entre promotores, lutadores e líderes de equipes. Vimos a necessidade de nos manifestarmos pedindo a reabertura controlada das academias. Eu conversei com o deputado Altair Moraes. Ele é um cara ligado ao esporte, é faixa-preta de Caratê e multicampeão na modalidade. Então, ele entende que nós proporcionamos saúde as pessoas, além de dependermos das aulas pra alimentarmos nossas famílias - disse Berinja.

O texto da ementa PL 257/2020, que já está em tramitação ordinária na Alesp, diz: “Reconhece a prática de atividades e exercícios físicos como essenciais para a população do Estado (de São Paulo) em estabelecimentos prestadores de serviços destinados a essa finalidade, bem como em espaços públicos, em tempos de crises ocasionadas por moléstias contagiosas ou catástrofes naturais”. Confira o projeto de lei na íntegra, aqui.

Além de Berinja, a liderança do grupo que reivindica a reabertura das academias, tem a presença de Drago, presidente da CNMMA (Confederação Nacional de MMA), Edy Dias, árbitro e treinador de Muay Thai e MMA, e o faixa-preta de Jiu-Jitsu Vinicius Reviravolta. Ainda sobre a manifestação na Alesp, Berinja aparece em uma foto (veja abaixo) abraçando o Deputado Altair Moraes. Ao ser indagado pela reportagem sobre o contato físico entre os dois, o que não é recomendado por autoridades neste momento de pandemia, o atleta do UFC disse que foi um “deslize” e que deveriam estar usando máscaras: - Somos um povo acostumados aos abraços e apertos de mão, às vezes, foge do controle pela força do hábito - comentou.

Vale destacar que São Paulo é o epicentro da pandemia de Covid-19 no Brasil. O estado superou nesta terça-feira (28) a marca de 2 mil mortes e já registra mais de 24 mil casos confirmados.

Retorno do UFC

Atleta do Ultimate, Berinja comemorou a decisão do UFC de agendar o retorno para o próximo dia 9, na Flórida. Anderson, que não luta desde junho de 2019, garantiu que está pronto para lutar e que gostaria de entrar em ação na misteriosa “ilha da luta” – tão falada por Dana White, presidente do UFC, para atletas que não possam entrar nos Estados Unidos. O paulista comentou também a situação do visto norte-americano.

- A maioria dos lutadores que não são americanos estão com problemas pra viajar aos Estados Unidos por causa do visto. Toda vez que vamos lutar, o UFC emite uma petição ao consulado, aí fazemos a entrevista de requerimento do visto P1, que fica válido apenas por três meses. Então, a cada luta, precisa emitir um novo. Eu tenho apenas o visto B1 ativo. Fico dependo dessa normalização para poder viajar - concluiu.

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