Campeão do TUF Brasil 1, Rony Jason disputa cinturão do Fight Nation Championship na Croácia
Atleta da Pitbull Brothers encara hoje (26) o croata Daniel Bazant pelo título dos penas do FNC<br>
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Sem lutar desde 2019 por conta da pandemia, Rony “Jason” Mariano está de volta aos cages. O campeão do TUF Brasil 1, reality show do UFC, entra em ação hoje (26) pelo Fight Nation Championship (FNC), que será realizado na cidade de Zabok, na Croácia. O ex-UFC irá disputar o cinturão dos penas do evento contra o croata Daniel Bazant. Inicialmente o atleta da Pitbull Brothers não estava escalado para disputar o título, mas ficou feliz ao saber que teria a oportunidade de lutar pelo cinturão da organização croata.
“A minha expectativa é a melhor possível. O treinamento foi muito bom. A minha equipe Pitbull Brothers só tem campeão. Fui pego de surpresa com essa disputa de cinturão, mas estou muito feliz. Trabalhei duro e esperei a minha vida inteira por essa oportunidade. Vejo uma vitória minha por nocaute ou finalização. Será uma guerra, mas vou batalhar bastante para levar esse cinturão para casa”, disse Jason.
Campeão do primeiro TUF Brasil e ex-lutador do UFC, Rony Jason possui um cartel com 25 lutas profissionais, sendo 15 vitórias, nove derrotas e um No Contest (sem resultado). Já seu oponente, o croata Daniel Bazant, só tem oito lutas de MMA, com cinco vitórias, todas por nocaute.
“O Bazant tem poucas lutas, mas são bem expressivas. Ele é um striker, mas eu também tenho a mão pesada. Eu já enfrentei atletas com grande poder de nocaute e saí vencedor, como foi o caso do duelo contra o Sam Sicilia. Ninguém acreditava que eu pudesse nocauteá-lo e eu consegui. E, claro, se for para o chão, acredito que essa luta transcorra com mais tranquilidade. Mas isso não está na minha cabeça. A música que tocar, eu vou dançar”.
Vida pós-UFC
A última luta de Rony Jason foi em 2019, quando ele lutou no Russian Cagefighting Championship. Desde que deixou o UFC, em 2017, o cearense de Quixadá fez apenas três lutas, com duas derrotas e uma vitória. O atleta de 38 anos disse que a pandemia atrapalhou os seus planos de lutar no exterior nesse período.
“Não fiquei esse tempo todo sem lutar porque eu quis. Na verdade começou a pandemia e eu, como vários atletas, ficamos sem poder viajar para lutar no exterior. Foi bem complicado essa fase, mas graças a Deus tudo está voltando ao normal. E começar o ano com o pé direito, disputando um cinturão, eu só tenho a agradecer”, disse Jason, que analisou também as lutas que fez depois que deixou o maior evento de MMA do mundo.
“Quando estamos muito tempo sem lutar, a gente às vezes acaba aceitando qualquer luta porque a gente vive disso. Infelizmente no Brasil a gente não consegue viver só da luta. Eu tenho três filhos para criar, então é complicado e, às vezes, a gente acaba aceitando uma luta em cima da hora. Claro que os eventos internacionais sabem disso e sempre chamam os brasileiros em cima da hora para que a gente sofra na dieta e não chegue tão preparado. Aconteceu isso comigo. Eu peguei algumas lutas que não era para pegar, porque estava muito em cima da luta. Eu fui pelo dinheiro, porque eu precisava. Mas dessa vez, está sendo diferente. Eu continuo precisando do dinheiro, mas dessa vez tive um tempo maior para treinar e fazer a minha dieta”, concluiu.
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