No último dia 23, Junior Cigano foi absolvido do caso de doping que enfrentava na USADA (Agência de Antidoping dos EUA). O ex-campeão dos pesados do Ultimate recebeu uma suspensão mínima de seis meses, assim como Rogério Minotouro e Marcos Pezão, todos vítimas de suplementos contaminados de farmácias de manipulação. Ao MMA Fighting, o brasileiro, que está apto a lutar, contou que viveu um “inferno” neste período.
- Eles pararam toda a minha carreira para investigar esse caso. Eu acho que isso vai na direção completamente oposta da lei. Sou inocente até ser provado culpado. Neste caso, é diferente: você é culpado até que prove sua inocência. Então isso não é bom, cara. Especialmente no meu caso, eu sabia que não tinha feito nada de errado e estava passando por essa situação. Foi um sentimento ruim. Sinto que a verdade foi encontrada e todos sabem que foi um suplemento contaminado. Não foi minha culpa, não foi minha intenção - comentou Cigano, afirmando que deseja que o “sistema” da USADA melhore.
- Com base nesses números, nessas coisas, na minha opinião, a USADA seria a organização que sabe que eu não sou um trapaceiro. Mas não foi assim. Eu ainda passei por toda essa investigação, todo esse cenário e eles estavam me colocando como trapaceiro. Foi muito ruim, cara. Agora, espero que eles possam manter um esporte limpo, no entanto, eles podem fazer isso. Mas eles precisam ter regras melhores, outras maneiras de tratar os atletas. Porque são nossas vidas. Espero que o sistema melhore - apontou.
No dia 14 de julho, pelo UFC Boise, Junior Cigano encara Blagoy Ivanov, ex-campeão do WSOF, no main event. A luta foi confirmada oficialmente pelo Ultimate. O brasileiro não entra em ação desde maio de 2017, quando foi derrotado pelo campeão Stipe Miocic.
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