Cirurgião plástico Dr. Germano Lima faz alerta sobre lesões comuns entre lutadores

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Há lesões tão características no mundo da luta que chegam a ser marcas registradas de lutadores. Entre os praticantes de luta agarrada, existe a popular "orelha de couve-flor", deformidade advinda da fratura da cartilagem e acúmulo de sangue na região. Já nos especialistas em trocação, o nariz amassado é quase um currículo.
Entretanto, embora pareçam inofensivas, devido à negligência por parte de muitos atletas e praticantes, essas condições podem ser perigosas. Quem faz o alerta é o cirurgião plástico Dr. Germano Lima.
"Na maioria das vezes o prejuízo é apenas estético, mas esses traumas também podem gerar complicações maiores, como, por exemplo, atrapalhar a respiração, no caso de fraturas nasais, ou a audição", atenta o especialista.
"Por isso, é importante o realinhamento do esqueleto osteo cartilaginoso, no caso do nariz; e a drenagem do sangue no pavilhão auricular o mais rápido possível para evitar danos à orelha", complementa.
O cirurgião destaca também a importância de se respeitar o tempo de recuperação após o procedimento de reparação, principalmente na região nasal. Segundo ele, é necessário esperar o fortalecimento dos tecidos para que a área não seja exposta a lesões recorrentes.
"O tempo varia dependendo da gravidade do trauma. É necessário um período de repouso caso o paciente se submeta a um procedimento reparador.É importante ressaltar que este tempo serve para que a cicatrização aconteça... no período inicial de cicatrização as estruturas podem facilmente ser lesionadas novamente e uma nova lesão em cima de uma lesão antiga pode ser muito mais grave", atenta.
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