Consultor financeiro, Igor Souza dá dicas para que atletas saibam gerir seu patrimônio
Investir em dólar, segundo o especialista, protege o esportista de eventuais problemas econômicos futuros
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A carreira de um atleta profissional de alto rendimento tem uma duração curta, sobretudo se comparada à outras atividades. Muitos, no entanto, têm dificuldades de fazer um planejamento financeiro adequado pensando na aposentadoria. Entre os lutadores, esse é um cenário que não foge à regra. Não são raros os casos de esportistas que faturaram alto enquanto estavam no octógono, mas se viram em apuros anos depois.
Empresário e consultor financeiro, Igor Souza criou uma mentoria chamada “Investidor do Futuro”. Segundo ele, é importante que o atleta de alto rendimento, por muitas vezes ganhar bem acima da renda mensal do brasileiro, tenha disciplina para controlar as despesas e saiba investir seu dinheiro de maneira segura.
- O ponto principal que se pode usar para dar uma estabilidade financeira a qualquer atleta que ganhe acima do teto seria gastar apenas 10% do que ganha. O restante ele pode deixar em dólar como proteção para eventuais problemas econômicos futuros que possam ocorrer. Afinal, o dólar é a moeda mais forte e segura do mundo - diz Igor, que em sua mentoria ensina pessoas comuns a investir para ter renda passiva em dólar.
Para o consultor financeiro, outros pontos são importantes para que o atleta consiga ter estabilidade econômica mesmo sem os rendimentos da época que ainda estava em atividade.
- É interessante que o atleta crie um plano justamente para a construção dessa independência financeira. Que ele saiba se organizar em questões como controle de caixa, pagamento de contas e assessoria contábil. E crie um planejamento de carreira para a segunda fase da sua vida. Uma ajuda profissional pode ser fundamental para que ele coloque tudo isso em prática - completa.
Segundo Igor, o investimento em uma moeda como forma de proteção ao patrimônio é algo que os atletas ainda têm pouca consciência. Muitos seguem preferindo a velha máxima de investir seus ganhos em imóveis.
- O problema é que, dependendo do momento econômico, não há liquidez suficiente nesse ativo. E, em uma crise, contratos antigos podem ser renegociados e isso abala o planejamento financeiro de quem não soube diversificar - finaliza.
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