Derrotado no UFC Brasília, Formiga discorda do resultado: ‘Surreal’
Em bate-papo com a TATAME, o brasileiro discordou da decisão dos juízes que deram vitória por decisão unânime para o mexicano Brandon Moreno
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Por Yago Rédua
Um dos principais lutadores do peso-mosca, Jussier Formiga conheceu a segunda derrota seguida dentro do Ultimate no último sábado (14), no UFC Brasília. O resultado gerou certa polêmica entre especialistas e fãs nas redes sociais. Em bate-papo com a TATAME, o atleta da ATT discordou da decisão dos juízes que deram vitória por decisão unânime para Brandon Moreno.
- A minha luta foi muito equilibrada, mas não acho que perdi, não. Depois da luta fiquei chateado pra cara***. Os sites internacionais me deram a luta, como o Sherdog, MMA Junkie… É incontestável. Não tem o que eu possa fazer agora - disse Formiga, que seguiu analisado:
- Eu coloquei o ritmo forte no primeiro round, porque eu precisava de uma performance boa. Continuei tentando manter o round, sempre indo pra frente. Em nenhum momento, eu andei para trás. Imprimi o meu ritmo, porque eu queria vencer de qualquer forma. Não sei o que aconteceu para os juízes não verem a minha vitória. Foi surreal - apontou.
Jussier também comentou como se enxerga na divisão dos moscas. Mesmo após a atualização do ranking que acontece após a realização de cada edição do UFC, o brasileiro segue em terceiro lugar. Antes de ser superado por Moreno, Formiga foi nocauteado por Joseph Benavidez em junho de 2019.
- Apesar de ser a minha segunda derrota (seguida), eu vejo que não perdi a luta. Agora não tem muito o que fazer. É voltar para a academia, treinar novamente e, na próxima vez, não deixar parar nas mãos dos juízes. Pelo que eu tô vendo agora, o critério do UFC é nocautear ou finalizar. Eu acho que ainda sou um dos Tops 5 da divisão (mosca). Não tem como eu pensar de outra forma. Estou na elite toda hora, querendo lutar com os melhores e vou voltar para a academia para me reinventar - projetou Formiga.
O UFC Brasília não contou com torcida por conta do avanço da pandemia do novo coronavírus (Covid-19). Desta forma, pela primeira vez o Ultimate realizou um evento sem público em mais de 25 anos de história. Formiga disse que foi diferente, mas nada que mudasse a sua concentração na hora do combate.
- O fato de lutar sem torcida é estranho, mas nada que tire o foco. Entramos ali para lutar com ou sem torcida. A notícia que seria com portões fechados por causa do coronavírus mexe um pouco com a cabeça, mas não me atingiu muito em relação à luta. O período pré-luta foi meio tenso para gente, porque tinha a possibilidade de cancelarem o evento, mas podiam fazer com os portões fechados, como fizeram. Eu queria muito lutar. É muito bom ter prevenção, mas eu trabalhei muito pra aquele momento e precisava vencer - concluiu.
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