‘Dragão Branco’ brasileiro renova contrato com o Karate Combat e prevê primeiro título do país
Evento mistura a arte marcial milenar das mãos vazias com tecnologia de ponta para criar cenários virtuais e ambientes únicos onde são realizadas "lutas reais em mundos irreais"
- Matéria
- Mais Notícias
Destaque entre os brasileiros no Karate Combat em 2020, o paulista Bruno "Dragão Branco" de Assis, 25 anos, está pronto para repetir a dose na temporada deste ano, que começará a partir de maio. Ele acaba de renovar contrato por mais três anos com a liga profissional que reúne os melhores caratecas do mundo em disputas de contato total (busca pelo nocaute).
Invicto há quatro lutas e com duas vitórias pela via rápida, o brasileiro atua na categoria até 68kg e planeja voos altos. - Serei o primeiro brasileiro a deter um título do Karate Combat. Minha filosofia é sempre me focar para vencer o próximo desafio. Mas ser o melhor de todos é apenas questão de tempo - cravou o lutador de Campinas.
- Nosso evento é único e tem ganho visibilidade, com novas contratações e lutadores cada vez mais preparados. E nossa garra brasileira sempre está se destacando. Teremos muitas surpresas nas próximas temporadas - completou.
Já o apelido de Dragão Branco, que para o público brasileiro imediatamente remete ao filme clássico protagonizado por Jean-Claude Van Damme na década de 1980, também tem outro lado. - Desde criança tenho o costume de dormir um pouco antes das competições. Levanto apenas 30 minutos antes de lutar, sempre falando que 'acordou o dragão'. Esse bordão é como se fosse um código, e a partir daí todos dizem que me transformo, fico em um estado de espírito bem diferente do normal. Então começaram a me chamar de 'Dragão Branco' (risos). É minha marca registrada - explicou Bruno.
A terceira temporada do Karate Combat já está em fase de produção. Uma das novidades será a participação do ex-campeão e lenda do UFC Georges St.Pierre como "sensei" (professor) convidado.
Sobre o evento
O Karate Combat mistura a arte marcial milenar das mãos vazias com tecnologia de ponta para criar cenários virtuais e ambientes únicos onde são realizadas "lutas reais em mundos irreais". Os combates prezam o contato total de socos e chutes. O "pit" (arena) é angulado em 45 graus como se fosse um fosso, para ajudar na versatilidade e fluidez dos movimentos.
Projeções e quedas são autorizadas, com "ground and pound" (golpear o adversário caído) permitido por cinco segundos. O evento tem como um dos patronos o ex-campeão do UFC Bas Rutten.
Relacionadas
Mais lidas
Newsletter do Lance!
O melhor do esporte na sua manhã!- Matéria
- Mais Notícias