Dono de uma história de superação e resiliência, Neto Nunes virou tema de um documentário na Inglaterra – onde mora com a família e é dono da moderna e estruturada academia The Gauntlet Fight Academy. O faixa-preta de Jiu-Jitsu que conheceu a modalidade ainda adolescente, em São José do Rio Preto (SP), no fim dos anos de 1990, para aliviar a dor da morte do pai e superar o bullying. Ele também contou com o apoio da arte para sair das ruas em Paris (FRA) e mudar radicalmente a vida quando seu viu “no fundo do poço”.
O alemão Tin Brendel que o procurou para uma simples entrevista sobre os desafios de gerenciar uma academia durante o lockdown ocasionado pela pandemia do novo coronavírus, se encantou pela história do brasileiro em superar as adversidades e ter a chance de viver do seu maior sonho, o Jiu-Jitsu. Foi então que resolveu ir além e criar o documentário: - Recebi um telefonema de um rapaz que queria fazer uma entrevista sobre como o negócio da academia estava fluindo na pandemia. Ele se interessou pela minha história. O mais legal é que o pai da namorada dele também é faixa-preta de Jiu-Jitsu e dá aula no Brasil - disse Neto, que seguiu falando do documentário “Jiu Jitsu saved my life twice” (Jiu Jitsu salvou minha vida duas vezes):
- Ele começou a saber mais sobre a minha história, se interessou e quis fazer o documentário. Ele disse que precisava contar a minha história, que era bem legal, que ia inspirar muita gente. Pra mim é bem satisfatório, é um sentimento de reconhecimento. Uma satisfação incrível, gratidão enorme - completou.
Inicialmente, o documentário teria duração prevista para 1h, mas os produtores vão inscrevê-lo em festivais de cinema pela Europa. Então, por este motivo, o tempo máximo não poderia passar de 25 minutos. Emocionado, Neto explicou a mensagem que o curta passa para quem assiste: - Quem assistir, vai tirar algo positiva. Inspirar as pessoas a não desistirem do seus sonhos - disse.