Jovem dribla dificuldades para virar empresário e faixa-preta de Jiu-Jitsu nos EUA; veja
Natural de Ceilândia, em Brasília, Diego Almeida é mais um brasileiro que deu certo no Jiu-Jitsu. Hoje, Diego comanda sua própria escola nos EUA, depois de passar por um período de amadurecimento
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Natural de Ceilândia, em Brasília, Diego Almeida é mais um brasileiro que deu certo no Jiu-Jitsu. Hoje, Diego comanda sua própria escola nos Estados Unidos, depois de passar por um período de amadurecimento pessoal em sua própria vida. Para atingir suas metas, o garoto de 25 anos precisou superar a distância da família e as dificuldades para aprender inglês em San Angelo, no Texas.
Faixa-preta há um mês, sob a tutela do casca-grossa Rafael “Formiga” Barbosa, Diego já consegue, em poucas palavras, definir o que a nova graduação representa na vida de um apaixonado pela modalidade.
- Primeiro, gostaria de dizer que nasci de novo quando cheguei aos Estados Unidos. Os últimos cinco anos passaram voando, e muita gente passou na minha vida para me ensinar como ser uma pessoa melhor, a como alcançar meus próprios sonhos. Fiquei longe da minha família; tive que aprender inglês por conta própria. A faixa preta representa, para mim, todos os obstáculos que eu venci mesmo quando parecia quase impossível. Não tem segredo para ser um faixa-preta, você só precisa ser persistente. Dias ruins chegam para todo mundo, mas tenha esperança que o sol vai brilhar outra vez na sua vida, com certeza - destacou o professor Diego Almeida, antes de projetar seu início na elite do esporte em competições.
- Meu calendário já está montado. Minhas sessões de treinos são voltadas para lutar o Campeonato Pan-Americano e o Campeonato Mundial da International Brazilian Jiu-Jitsu Federation na faixa-preta. Pretendo disputar diversos Opens da IBJJF para conquistar meus pontos no ranking também. Todo esse meu treinamento vai ser orientado pelo meu professor Rafael junto com meus parceiros de treino. Ter o meu professor e o João Gabriel ao meu lado tem feito diferença na minha forma de ver e aplicar o Jiu-Jitsu. A minha parte mental mudou bastante também. Bom, a minha jornada apenas começou -
À frente da Seeds 13, sua própria academia desde 2017, Diego ainda contou como fez para conseguir 140 alunos e mudar toda a estrutura de treinamento para oferecer seu serviço em melhor qualidade. Hoje, ele já conta com duas filiais – uma no Colorado, nos Estados Unidos, e uma em Brasília – e quer seguir crescendo.
- É muito bom relembrar o que fiz para chegar até aqui. Tive que trabalhar como garçom em churrascaria para juntar dinheiro e abrir meu primeiro espaço. Era uma correria entre o treino e o trabalho, mas tudo foi acontecendo do jeito que eu esperava. Pude juntar 500 dólares por tantos meses até ser possível encontrar um espaço, comprar tatame e começar meu sonho. Hoje todo mundo vê a minha academia bonita, repleta de alunos, mas pouca gente sabe o que fiz para chegar até aqui. Nada vem fácil se você não lutar pelo seu sonho. Quero deixar um obrigado a todo mundo que acreditou em mim quando eu era só um sonhador -.
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