Judoca da equipe de apoio da seleção brasileira em Tóquio inicia trabalho visando Olimpíadas de Paris em 2024
Membro do time de apoio da seleção brasileira de Judô nos Jogos Olímpicos de Tóquio, o peso leve Juninho Bomba, de 22 anos, já mira as Olimpíadas de 2024, em Paris; veja
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Membro do time de apoio da seleção brasileira de Judô nos Jogos Olímpicos de Tóquio, o peso leve Juninho Bomba, de 22 anos, deixou o Japão em direção ao Brasil considerando essa volta para casa uma espécie de escala rumo ao seu destino principal: Paris 2024. Convidado para auxiliar os compatriotas no segundo ciclo consecutivo, o paulista de São José dos Campos já trabalha para ir à próxima Olimpíada como protagonista.
- Principalmente depois da medalha conquistada pelo Daniel Cargnin na categoria até 66kg, parece que uma chama nasceu em mim, uma vontade incomensurável de estar disputando as Olimpíadas de 2024. Então, saindo de lá, comecei meu trabalho voltado totalmente para os jogos de Paris. Foi algo fenomenal - afirmou o judoca.
Embora já tenha sido elenco de apoio da seleção nas Olimpíadas do Rio em 2016, quando tinha apenas 17 anos de idade, Juninho Bomba, desta vez, teve a oportunidade de viver cada momento da Vila Olímpica, onde ficou do dia 8 ao dia 29 de julho. Nesse período, o atleta pode testemunhar vitórias, derrotas, alegrias e decepções.
- Eu achei que seria mais um treinamento comum. Já fui de apoio em um campeonato mundial, mas a energia de uma Olimpíada é totalmente diferente. Pude acompanhar todos os atletas chegarem e irem embora da Vila Olímpica, ou seja, eu os via treinando e dando o máximo todos os dias para os últimos ajustes antes das lutas. Sinceramente, eu não consigo descrever essa sensação em palavras - tentou explicar.
Outro fator que marcou Juninho Bomba em Tóquio foi o fuso horário. Devido ao “horário trocado” em comparação ao Brasil, a saída foi apelar para doses de pré-treino.
- O ‘exquenta muke’, pré treino da marca ‘Mais Mu’, salvou muito as manhãs em Tóquio. O fuso horário me deixava cheio de sono antes dos treinos matinais, mas eu sempre tomava o ‘exquenta’ antes de treinar para dar aquela ligada. O whey protein me ajudou bastante também. É muito prática, estava sempre a mão, ajudou muito na correria do dia a dia nas Olimpíadas. Sem contar a barrinha… que barrinha maravilhosa, principalmente a de vegetal!. Comia todo dia - lembrou.
Pentacampeão Pan-Americano, decacampeão paulista e bronze nos Jogos Pan-Americano de Lima em 2019, para ficar só nas conquistas individuais, Juninho Bomba está de volta à cidade natal após um período no Instituto Reação, no Rio de Janeiro. Segundo o atleta, o retorno para o time Olhar Futuro, dentro da Associação Desportiva da Polícia Militar, deu-se por conta do alto nível de exigência de seu próprio pai, fundador e líder do projeto.
- Foi a minha volta para casa, é onde eu me sinto treinando melhor, fico perto da minha família. Ao lado do meu pai, Jefferson Santos, que é meu treinador, eu sinto que treino mais forte, treino mais e, consequentemente, me sinto mais confiante. Tem pessoas que ficam na zona de conforto quando perto da família, no meu caso já é diferente. Com eles perto, eu saio da zona de conforto. Assim começou meu trabalho para 2024 - destacou.
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