Ex-lutador do UFC morre ao ser atropelado por motorista em Belém
Lutador, que já teve passagem pelo UFC e é ex-campeão do Jungle Fight, foi atropelado após discussão com um motorista; veja os detalhes do caso
- Matéria
- Mais Notícias
Aos 26 anos de idade, o atleta de MMA e ex-lutador do UFC Rodrigo “Monstro” Lima foi morto em Belém, no Pará. O fato aconteceu na noite do último domingo, quando ele foi atropelado por um motorista do aplicativo Uber, que fugiu logo após o incidente. As informações são do site “Uol” e também do jornal “Liberal”.
Tudo começou com uma discussão entre Rodrigo e o motorista, que o transportava com mais três amigos. O motorista, identificado como Jefferson Roger Maciel Barata, pediu a uma das pessoas que abaixasse o tom de voz devido a uma dor de cabeça. Então, a discussão começou e Rodrigo desferiu dois socos contra o motorista, que parou o carro e ordenou que todos descessem do veículo. Rodrigo e seus amigos foram até um posto de gasolina, onde o suspeito retornou com o carro em alta velocidade e atingiu a vítima em cheio, que acabou morrendo na hora.
Irmão de criação do meio-médio do UFC Michel Trator, Rodrigo “Monstro” era ex-campeão do Jungle Fight pela divisão dos meios-médios. Ele assinou com o Ultimate em 2014, onde competiu em duas oportunidades, sendo derrotado por Neil Magny, em 2014, e Efrain Escudero em 2015.
Em sua última luta de MMA, ele competiu no Shooto Brasil 85 contra Luiz “Caipira” em junho de 2018, onde saiu vencedor por finalização no primeiro round.
Por meio de sua assessoria, a Uber se posicionou sobre o caso. A empresa lamenta a morte de Rodrigo, diz que baniu o motorista da sua plataforma e que está à disposição das autoridades para colaborar no decorrer das investigações.
Confira abaixo o posicionamento da Uber na íntegra:
A Uber lamenta profundamente que Rodrigo Goiana de Lima seja vítima desse crime terrível. Compartilhamos nossos sentimentos de profundo pesar com a família do lutador neste momento de dor. A empresa não tolera nenhum comportamento criminoso e o motorista foi banido da plataforma assim que a denúncia foi feita, enquanto aguardamos pelas investigações.
A empresa está à disposição para colaborar com as autoridades no curso de investigações ou processos judiciais, nos termos da lei. Nenhuma viagem com a plataforma é anônima e todas são registradas por GPS. Isso permite que, em caso de necessidade, nossa equipe especializada possa dar suporte, sabendo quem foi o motorista parceiro, seus históricos e qual o trajeto realizado.
Todos os motoristas parceiros cadastrados na Uber passam por uma checagem de antecedentes criminais realizada por empresa especializada que, a partir dos documentos fornecidos para cadastramento na plataforma, consulta informações de diversos bancos de dados oficiais e públicos de todo o País em busca de registros de crimes ou infrações que possam ter sido cometidas.
*Matéria atualizada às 17h58
Quer ficar por dentro do mundo da luta? Clique e acesse o site da TATAME!
Mais lidas
Newsletter do Lance!
O melhor do esporte na sua manhã!- Matéria
- Mais Notícias