Moicano analisa luta no UFC 223 e lições após última derrota: ‘Dolorosa’
Invicto até seu último duelo, peso-pena garante que volta melhor para enfrentar Calvin Kattar neste sábado (7), em Nova York (EUA), em uma das lutas principais do UFC 223
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Por Mateus Machado
Lutando pelo Ultimate desde 2014, Renato Moicano emplacou três vitórias consecutivas desde então, no entanto, em seu último compromisso, em julho do ano passado, foi finalizado por Brian Ortega no terceiro round, dando fim à sua boa sequência na organização. Para voltar a vencer, o brasileiro entrará em ação no próximo sábado (7), pelo UFC 223, em Nova York (EUA), onde terá pela frente o americano Calvin Kattar.
Atualmente o 11º colocado no ranking da divisão peso-pena, Renato terá um duro desafio pela frente. Isto porque seu oponente não perde uma luta desde 2010 e, nos dois duelos que fez pelo UFC, derrotou André Fili e Shane Burgos. Em entrevista à TATAME, Moicano falou sobre a sua preparação para o combate, a expectativa para voltar ao octógono, etc.
Confira a entrevista completa com Moicano:
– Preparação para luta contra Calvin Kattar
Tive um bom tempo para me preparar, procurei fazer o meu camp dessa vez na American Top Team (ATT), que considero uma das melhores equipes do mundo, e foi tudo muito bom, eles contam com uma ótima estrutura e um material humano excelente. Estou muito bem preparado para essa luta de sábado. Agora é chegar lá e fazer o meu melhor.
– Adaptação à ATT e brasileiros da equipe
Eu treinei com muita gente lá durante esse período, não só com brasileiros, e sem dúvida, eles me ajudaram muito nessa parte de adaptação, de treinos mais específicos. Foi uma preparação completa e de muito bom nível na American Top Team, com certeza.
– Análise do seu adversário no UFC 223
Trata-se de um adversário muito bom, um cara completo… Um adversário experiente e bem eficiente na estratégia de jogo dele. Apesar disso, eu acredito que seja uma boa luta para mim, acho que casa bem com o meu estilo. Estou muito confiante em sair com a vitória. Acho que essa luta pode acontecer em muitos aspectos, tanto na trocação quanto na parte de chão também, por isso procurei fazer um camp bem completo para estar apto.
– Lições tiradas do revés para Brian Ortega
Uma das coisas que essa derrota me fez foi abrir os olhos para procurar outro tipo de treinamento para mim. Procurei sair um pouco da zona de conforto e vim para os Estados Unidos graças a essa luta que eu perdi, e acredito que foi a opção certa. O Ortega é um ótimo lutador, está em um momento excelente, mas para mim essa derrota foi muito dolorosa, então agora eu quero fazer de tudo para não ter essa sensação de novo.
– Situação da categoria peso-pena do UFC
É sempre difícil saber o que o UFC vai fazer em relação ao ranking da categoria, é um trabalho deles e procuro acreditar na metodologia que eles aplicam. Eu estou mais focado em fazer meu trabalho e sei que minha categoria é muito disputada, acredito que é uma das mais difíceis da organização. Tem muita gente ganhando, perdendo, está tudo muito embolado, então por conta disso eu acredito que uma hora possa surgir um espaço.
– Planejamento para o restante do ano
Eu planejo fazer mais lutas, sem dúvida. Claro que depende muito dessa luta de sábado, de como vai ser. Mas se eu não me machucar muito e for uma luta boa, espero estar lutando em breve, possivelmente já no Chile (em maio) ou em um evento mais próximo.
CARD COMPLETO:
UFC 223
Brooklyn, em Nova York (EUA)
Sábado, 7 de abril de 2018
Card principal
Max Holloway x Khabib Nurmagomedov
Rose Namajunas x Joanna Jedrzejczyk
Renato Moicano x Calvin Kattar
Al Iaquinta x Paul Felder
Card preliminar
Karolina Kowalkiewicz x Felice Herrig
Joe Lauzon x Chris Gruetzemacher
Evan Dunham x Olivier Aubin-Mercier
Bec Rawlings x Ashlee Evans-Smith
Devin Clark x Mike Rodriguez
Zabit Magomedsharipov x Kyle Bochniak
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