Patricky Pitbull exalta experiência contra Peter Queally: ‘Tenho mais nocautes do que ele tem de vitórias’
Peso leve brasileiro já nocauteou 15 adversários em toda sua carreira; enquanto irlandês venceu 12 oponentes - 10 deles por decisão<br>
Embalado por quatro vitórias consecutivas no Bellator, Patricky Pitbull retorna ao cage circular no dia 3 de outubro, inicialmente marcado para acontecer em Dublin, na Irlanda, para enfrentar Peter Queally. Sedento por mais um triunfo, o peso leve brasileiro aposta na sua maior experiência e poder de nocaute. De suas 23 vitórias, 15 foram dessa forma. Já o irlandês possui 12 vitórias, 10 delas via decisão.
"Os números não mentem. Ele é um cara que vai tocando, vai pontuando, gosta desse jogo de tocar e correr, tem uma boa resistência, mas, se colocar os números, eu tenho mais nocautes do que ele tem de vitória. Tenho bastante experiência, não me deixo levar por pressão, mesmo se tiver público na Irlanda. Não subestimo meu adversário, mas vou focar na minha estratégia, fazer meu jogo, partir para cima e, quem sabe, acabar esta luta antes do tempo", projeta.
Embora seja em outubro, o duelo entre Patricky Pitbull e Peter Queally está marcado desde março deste ano. O hiato entre o agendamento e o dia da luta somados ao lockdown imposto no Rio Grande do Norte por conta do coronavírus foi um obstáculo para o representante da Pitbull Brothers, mas ele garante ter superado se adaptado ao momento.
"No começo foi um pouco difícil, porque eu queria estar treinando desde que a luta foi marcada, mas a governadora do estado decretou lockdown por um tempo, então ficou impossível de treinar. Mas eu dei meu jeito de fazer uma manopla com o professor de Boxe, com o de Kickboxing. Agora já voltamos ao treino normal, só está treinando quem tem luta marcada, a academia segue todos os procedimentos sanitários para manter a segurança para os atletas. Mas já estamos a todo vapor", garante.
Patricky Pitbull também exaltou o nível de dificuldade da categoria dos leves do Bellator, que tem como campeão o seu irmão, Patrício. Para ele, devido à qualidade dos concorrentes, qualquer vacilo pode custar um projeto inteiro de quem trabalha para chegar ao posto de número 1.
"A categoria é muito boa. Tem o Ben Henderson, que, apesar da derrota, é um cara muito duro, experiente; tem o Brent Primus, que é um cara muito forte, grande, explosivo e tem um Jiu-Jitsu muito forte; tem o Peter Queally; tem também o Adam Piccolotti, que também é muito duro, tem um Wrestling chato e um Jiu-Jitsu muito bom; tem o Goiti Yamauchi, que é muito bom de Jiu-Jitsu. Ou seja, é uma categoria muito perigosa. Onde você tenta pisar, tem uma armadilha lhe esperando e, se você não estiver pronto, bem treinado, você pode cair facilmente."