Projeto viabiliza prática de Jiu-Jitsu e outras artes em escolas do Rio
Novo projeto foi lançado em cerimônia na última terça-feira (23) e, inicialmente, será aberta uma licitação para a contratação de 1.800 instrutores; confira todos os detalhes
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Por Mateus Machado
A última terça-feira (23) ficou marcada como um dia histórico para os amantes de artes marciais do Rio de Janeiro. Isso porque, em cerimônia realizada na sede da Secretaria de Estado de Educação, foi lançado um projeto que insere o Jiu-Jitsu e outras modalidades de luta na grade das escolas estaduais do Rio. Ainda este ano, será aberta uma licitação para a contratação de 1.800 instrutores. Além disso, existe a intenção de transformar o projeto em lei, para que os próximos governos deem sequência ao plano implementado.
O projeto, vale citar, é liderado por Pedro Fernandes, Secretário Estadual de Educação e faixa-preta de Jiu-Jitsu, e o evento contou com a presença de Wilson Witzel, governador do Estado. Além disso, outras celebridades do mundo da luta prestigiaram o importante momento como Rogério Minotouro, lutador do UFC, e os faixas-preta Alexandre Baraúna, Cleiber Maia, Eduardo Herdy, Raphael Abi-Rihan, Diego Moraes e André Pederneiras, líder da Nova União e grande incentivador de projetos sociais envolvendo as artes marciais.
- É a realização de um sonho para mim ver esse momento acontecer. Vale ressaltar que, já neste início de projeto, serão cerca de 1.800 professores contratados e que não é um projeto voltado apenas para o Jiu-Jitsu, mas também para outras artes como Judô, Muay Thai, entre outras. É um momento histórico presenciar um projeto que viabiliza a prática das artes marciais em escolas. Isso contribui demais para o desenvolvimento dos jovens e possibilita não só o conhecimento da arte, como toda a integração desses jovens a um conceito de hierarquia, respeito ao próximo, comprometimento, resiliência, entre outros fatores. É importante que esse projeto vire lei para que siga em pleno desenvolvimento nos próximos anos - disse Minotouro à TATAME.
- É uma iniciativa que começou lá em Abu Dhabi com professores brasileiros que foram pra lá e que, aos poucos, estamos implementando aqui. Vocês podem ter certeza que vamos formar, a partir de agora, diversos campeões, não só dentro dos tatames, mas também campeões da vida. É um marco histórico para as artes marciais no Brasil - complementou.
- É uma alegria inenarrável. O que nós vimos hoje aqui é o retrato de uma educação que não se limita apenas ao ensino das matérias dadas em sala de aula, mas sim, ensinar a viver. A luta, antes de ensinar o aspecto da defesa pessoal aos alunos, os ensina a terem disciplina, perseverança para lutarem pelos seus objetivos e cada vez mais quererem conquistar novos patamares. A conquista das faixas é exemplo daquilo que é a vida. Estudando, trabalhando, nós vamos conquistando objetivos melhores - destacou Witzel.
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