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Acusado na Unfair Play, Papa Diack diz: ‘Maior mentira da história do mundo esportivo’

O senegalês é apontado como receptor de propina na compra de votos para escolher o Rio de Janeiro como sede dos Jogos Olímpicos de 2016

Papa Massata Diack
imagem cameraPapa Diack era consultor marketing da IAAF (Foto: Divulgação)
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Lance!
Rio de Janeiro (RJ)
Dia 09/09/2017
17:17
Atualizado em 09/09/2017
17:32

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Acusado de ser o receptor da propina em suposto esquema de compra de votos durante a eleição do Rio de Janeiro como cidade sede dos Jogos Olímpicos de 2016, o senegalês Papa Massata Diack negou quarquer participação no esquema. Ele é considerado peça-chave na investigação da operação Unfair Play (Jogo Injusto) deflagrada na última terça-feira em ação conjunta da Polícia Federal e o Ministério Público Francês.

Em entrevista à agência de notícias britânica Reuters, Papa Diack negou a acusação. 

- Essa acusação é a maior mentira da história do mundo esportivo.

Antigo consultor de marketing da Associação das Federações Internacionais de Atletismo (IAAF, em inglês), o senegalês é filho do ex-presidente da IAAF e membro do COI (com direito a voto na eleição da sede dos Jogos de 2016), Lamine Diack. Papa também é acusado pelas autoridades francesas de receber propina para acobertar o esquema de doping da Rússia, revelado em 2015. O senegalês se recusa a deixar o país para depor na França.

- Às vezes eu acompanhava meu pai para ajudar em trabalhos pessoais, mas dizer que organizei compra de votos... Meu trabalho era ajudar a IAAF a identificar países para organizar eventos esportivos - disse Papa Diack.

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