Acusado na Unfair Play, Papa Diack diz: ‘Maior mentira da história do mundo esportivo’
O senegalês é apontado como receptor de propina na compra de votos para escolher o Rio de Janeiro como sede dos Jogos Olímpicos de 2016
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Acusado de ser o receptor da propina em suposto esquema de compra de votos durante a eleição do Rio de Janeiro como cidade sede dos Jogos Olímpicos de 2016, o senegalês Papa Massata Diack negou quarquer participação no esquema. Ele é considerado peça-chave na investigação da operação Unfair Play (Jogo Injusto) deflagrada na última terça-feira em ação conjunta da Polícia Federal e o Ministério Público Francês.
Em entrevista à agência de notícias britânica Reuters, Papa Diack negou a acusação.
- Essa acusação é a maior mentira da história do mundo esportivo.
Antigo consultor de marketing da Associação das Federações Internacionais de Atletismo (IAAF, em inglês), o senegalês é filho do ex-presidente da IAAF e membro do COI (com direito a voto na eleição da sede dos Jogos de 2016), Lamine Diack. Papa também é acusado pelas autoridades francesas de receber propina para acobertar o esquema de doping da Rússia, revelado em 2015. O senegalês se recusa a deixar o país para depor na França.
- Às vezes eu acompanhava meu pai para ajudar em trabalhos pessoais, mas dizer que organizei compra de votos... Meu trabalho era ajudar a IAAF a identificar países para organizar eventos esportivos - disse Papa Diack.
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