Agência Antidoping da Rússia culpa Ômicron por resultado de exame antidoping de Kamila Valieva
Rusada emite comunicado oficial, dizendo que laboratório sueco demorou a analisar teste devido a um surto de Covid-19 e que comitê que retirou sua suspensão é independente
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A Rusada (sigla em russo para a Agência Antidoping da Rússia) declarou em nota oficial que um surto da variante Ômicron da Covid-19 foi a causa da demora na análise do exame antidoping da patinadora Kamila Valieva, que resultou positivo. O resultado tinha saído na terça, um dia depois da patinadora de 15 anos competir pelo Comitê Olímpico Russo na patinação artística por equipes nas Olimpíadas de Inverno, prova na qual as russas levaram a medalha de ouro.
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Na última sexta, a Agência Internacional de Testagem revelou que Valieva havia testado positivo para trimetazidina, substância proibida pelo Código Mundial Antidoping, que é usada para tratar doenças cardiovasculares e também serve para melhorar a eficiência física.
A demora na análise levantou suspeitas e, em comunicado, a Rusada disse que a razão do atraso na análise e no resultado foi uma outra onda de Covid-19 na Suécia, que vem sofrendo uma alta de casos devido à variante Ômicron.
Olimpíada de Inverno: Estrela russa da patinação de apenas 15 anos tem doping confirmado
Valieva foi preventivamente suspensa pela Rusada, mas apelou a um Comitê Disciplinar - que segundo a agência, é independente - e teve a suspensão retirada. O Comitê Olímpico Internacional (COI) apelou com um recurso à CAS (Corte Arbitral do Esporte, que vai apontar um painel de árbitros para julgar o caso. Por enquanto, a patinadora está livre para competir no evento individual, na próxima terça, dia 15.
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