Com Messi na plateia, Djokovic fica a uma vitória do hepta em Miami
Tenista sérvio se diz honrado pela presença do craque argentino no Hard Rock Stadium

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Pela vigésima temporada consecutiva e com o craque Lionel Messi em um dos camarotes, Novak Djokovic está numa final de ATP. Com o triunfo sobre o búlgaro Grigor Dimitrov, por 6/2 e 6/3, em apenas 1h10m, nesta sexta-feira (28), o sérvio, ex-líder do ranking e atual quinto, também está a uma vitória do 100º troféu no currículo.
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Domingo, em sua 60ª final desse nível, Djokovic disputa o título do Masters 1000 de Miami contra o tcheco Jakub Mensik (54º, de 19 anos), que derrotou o anfitrião Taylor Fritz (4º), por 7/6 (4), 6/4 e 7/6 (4). O tenista da República Tcheca é o terceiro mais jovem finalista do torneio, atrás apenas dos espanhóis Rafael Nadal e Carlos Alcaraz (ambos chegaram à decisão pela primeira vez aos 18 anos).
Mensik e o ex-líder do ranking só se enfrentaram uma vez até hoje, com triunfo do sérvio, nas quartas do Masters 1000 de Xangai, ano passado, por 6/7, 6/1 e 6/4.
Logo após a vitória na semifinal, o sérvio celebrou a presença de Messi:
- É incrível, uma honra jogar em frente a ele, acredito que pela primeira vez . Eu o admiro muito, como um dos maiores do mundo, por tudo o que tem feito na carreira, é ótimo tê-lo aqui perto - disse Djokovic, sobre a presença de Messi no Hard Rock Stadium. Curiosamente, ambos têm a mesma idade: 37 anos.
O ex-líder do ranking também se vê em ótimo momento para, enfim, conquistar o 100º troféu:
- Depois das Olimpíadas, que foi meu 99º título, eu pensei que todo torneio que eu jogasse eu chegaria ao 100º. Não fui capaz de alcançá-lo, mas espero chegar lá no domingo. Vou com tudo, ainda não perdi set e estou jogando um bom tênis, o melhor que joguei em muito tempo - analisou.
Mais uma vez, o sérvio ficou feliz com a maneira como sacou:
- À medida que meu jogo avançou, novamente, o saque, realmente, foi fundamental - analisou Djokovic, que, na vitória nas quartas de final, sobre o americano Sebastian Korda, também gostara da maneira como sacou.
- Acredito que alcancei 83% (do primeiro serviço) na última partida, e pensei que seria difícil de bater isso, mas hoje, foram 87%. Não sei o que dizer, mas tenho sacado bem e espero que continue nesse ritmo porque torna minha vida mais fácil em quadra - continuou o ex-líder do ranking.
Foi a 11ª vitória consecutiva do sérvio contra Dimitrov, 15º do mundo. No confronto geral, foi o 13º triunfo em 14 artidas. Em número de temporadas seguidas chegando a, pelo menos, uma decisão, Djokovic empatou nesse quesito com o suíço Roger Federer: 20. O sérvio, no domingo, pode ampliar o recorde de títulos de Masters 1000. Hoje ele tem 40.
Caso confirme o favoritismo na decisão, sua 60ª de Masters 1000, Nole vai ultrapassar o americano Andre Agassi no número de títulos no torneio na Flórida. Hoje, os dois estão empatados com seis conquistas. O sérvio foi o vencedor em 2007, 2011, 2012, 2014, 2015 e 2016.
Messi estava com a esposa em um dos camarotes
Além de Messi, que estava ao lado da esposa, Antonella, no Hard Rock Stadium, a americana Venus Williams, ex-número 1 do mundo, também prestigiou a partida desta sexta-feira.

Djokovic busca marca de Federer e Connors
Sem ser campeão desde a Olimpíada de Paris, em agosto, caso conquiste 100º troféu como profissional, o sérvio alcançará uma marca que, até hoje, apenas dois tenistas atingiram.
O primeiro deles foi Jimmy Connors, recordista nesse quesito, com 109 troféus. Ex-líder do ranking (em 1974), esse ex-tenista americano, hoje com 72 anos, venceu 1274 partidas e perdeu outras 283, enquanto profissional. De tantos títulos, destaques para oito de Grand Slams: cinco no US Open (1974, 1976, 1978, 1982 e 1983), dois em Wimbledon (1974 e 1982) e Aberto da Austrália (1974).
Em segundo lugar na lista dos que ultrapassaram os 100 títulos está ninguém menos do que Roger Federer, dono de 103. Ex-líder do ranking, o suíço venceu 20 troféus de Slams: oito em Wimbledon (2003, 2004, 2005, 2006, 2007, 2009, 2012 e 2017), seis na Austrália (2004, 2006, 2007, 2010, 2017 e 2018), cinco no US Open (2004, 2005, 2006, 2007 e 2008), além de um em Roland Garros (2009).
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