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Agitador dos autódromos, Wilsinho Fittipaldi foi o ‘Tigrão’ do automobilismo brasileiro

Conheça fatos marcantes da vida de Wilsinho Fittipaldi, que morreu nesta sexta-feira(23)

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imagem cameraWilsinho na festa em que comemorou os 80 anos, antes de sofrer parada cardíaca (Foto: Reprodução/Instagram)
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Sidney Daguano
São Paulo (SP)
Dia 23/02/2024
18:48
Atualizado em 23/02/2024
19:11

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O garoto Wilson Fittipaldi Júnior conheceu o Autódromo de Interlagos, em São Paulo, quando tinha 4 anos de idade, nos idos de 1948. Quem o levou foi o pai dele, o radialista Wilson 'Barão' Fittipaldi, especialista em corridas de carros. Pronto: paixão em alta velocidade.

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Wilsinho passou a infância e a adolescência acompanhando o pai nas transmissões radiofônicas, e pegando gosto pelo automobilismo. Wilsinho começou a andar de kart e arrastou junto o irmão mais novo: Emerson Fittipaldi, que seria bicampeão mundial da Fórmula 1.

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Frequentador assíduo das pistas de corridas, sempre na busca pela superação dos limites, acabou se destacando com o apelido de 'Tigrão'. Foi um dos primeiros a construir karts no Brasil e a organizar provas. Além de pilotar, Wilsinho se tornou engenheiro, para conhecer, por dentro e por fora, todos os segredos dos 'bólidos voadores'. E chegou a montar carros de competição, com o apoio do irmão Emerson, ainda na década de 1960. Depois de disputar corridas no Brasil com monopostos da Fórmula V, Wilsinho seguiu o caminho de Emerson Fittipaldi e foi para o mundo maravilhoso da Fórmula 1, em 1972.

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Wilsinho disputou 35 Grandes Prêmios da principal categoria do automobilismo, entre 1972 e 1975. A melhor posição conquistada por ele foi o quinto lugar no GP da Alemanha de 1973. Quando abandonou a pilotagem, tratou de realizar outro sonho: montar a primeira equipe de Formula 1, fora de Europa. E assim surgiu a Coopersucar Fittipaldi, que fez sua estreia no GP da Argentina de 1975. Wilsinho comandou o time que contou com pilotos de ponta, como o próprio Emerson e o finlandês Keke Rosberg. Mas o alto custo da Fórmula 1 interrompeu a aventura dos Fittipaldi, em 1982.

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Wilsinho não abandou o automobilismo. Continuou transitando pelos autódromos, inspirando novatos com seu entusiasmo pelas corridas de carro. Em 1991, com 48 anos, estava de volta ao volante, agora de um Stock Car. E teve garra para disputar 50 provas. Venceu duas: em Curitiba(1991) e no Rio de Janeiro(1995).

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Pai do ex-piloto de Fórmula, F-Indy e Stock Car, Christian Fittipaldi, Wilsinho não tinha mesmo como se afastar das pistas, das conversas sobre carros, das discussões sobre segurança dos pilotos, dos debates sobre desenvolvimento das competições. Sempre pronto a empreender, a buscar soluções para o automobilismo brasileiro, Wilsinho Fittipaldi era o respeitado 'Tigrão' do automobilismo brasileiro.


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