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Gustavo Loio
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Dia 14/04/2025
13:55
Atualizado em 15/04/2025
11:21
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Carlos Alcaraz, agora número dois do mundo, concedeu entrevista coletiva em Barcelona, na Espanha, nesta segunda-feira (14), e elogiou alguns nomes nova geração, como João Fonseca. Nesta semana, o espanhol disputa o ATP 500 na cidade catalã.

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O campeão do Masters 1000 de Monte Carlo falou sobre João Fonseca e explicou por que se encanta pelo brasileiro, que não disputa o torneio e voltará no Masters 1000 de Madri, na próxima semana.

- O tênis está em um grande momento. Há muitos jovens jogadores capazes de lutar por grandes feitos e títulos importantes. Já vimos isso com Mensik (campeão do Masters 1000 de Miami, no último dia 30), um jogador que continuará a crescer, mas já está consolidado. João Fonseca é outro jogador que me encanta ver; ele tem muito carisma em quadra e seu tênis é incrível - elogiou o vice-líder do ranking.

Alcaraz elogia francês, vítima de João Fonseca

Alcaraz também elogiou outro nome da nova geração que vem se consolidando no circuito e que foi derrotado por João Fonseca duas vezes ano passado (no Rio Open e na estreia no NextGen Finals).

- Joguei com Artur Fils (francês, 20 anos) pela primeira vez em Monte Carlo e fiquei impressionado com sua força e nível. Estamos em um momento em que há uma gama muito grande de jovens jogadores lutando e mostrando suas forças; isso é muito bonito para o nosso esporte- apontou o espanhol, que, agora, soma seis Masters 1000 na carreira, aos 21 anos.

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Espanhol minimiza favoritismo no saibro

Ele apontou o quão importante para sua confiança foi ganhar em Monte Carlo, mas minimizou favoritismo no piso lento, onde é o atual campeão de Roland Garros:

- Ganhei muita confiança em Monte Carlo. Não esperava ganhar o título, só queria continuar construindo meu ritmo e minhas horas, mas ganhar o título muda tudo. Favorito no saibro? Bem, há muitos jogadores que podem se destacar em qualquer torneio. No momento, você vai a torneios e há seis ou sete jogadores que podem vencer. Não quero me definir como favorito no saibro; entro com as menores expectativas possíveis. Só quero me concentrar no que é importante para mim: entrar em campo e me divertir. Se eu perder, perco, e se ganhar, ganho, mas, além disso, não quero criar expectativas maiores - continuou Alcaraz.

O número 2 do mundo contou ainda não estar no seu melhor nível, mesmo com o troféu no Principado:

- Não acho que esteja no meu melhor. Este ano, joguei partidas melhores do que em Monte Carlo. Vencer é uma coisa, jogar bem é outra. Já disse que em Monte Carlo meu nível de tênis não estava muito alto, mas meu nível mental e a forma como lidei com as adversidades estavam. Acho que estou tendo um bom ano. Talvez eu tenha jogado um pouco pior no último mês, mas acho que tive um bom desempenho em quase todos os torneios que participei. Agora, no saibro, não é fácil recuperar rapidamente o ritmo e a confiança, mas estamos tentando.

Carlos Alcaraz posa com o troféu de Monte Carlo após derrotar o italiano Lorenzo Musetti (Valery HACHE / AFP)

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