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Amigas e rivais: Dani Lins projeta reencontros na final da Superliga

Decisão do título terá campeãs olímpicas em quadra

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imagem cameraDani Lins está há seis temporadas no Sesi-Bauru (Foto: Felipe Wiira/ Sesi)
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Beatriz Pinheiro
São Paulo (SP)
Dia 29/04/2025
08:45

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A final paulista da Superliga Feminina entre Sesi-Bauru e Osasco marcará o encontro de velhas conhecidas em lados opostos da quadra: Dani Lins, pelo Sesi, e Natália Zilio, pelo Osasco, foram campeãs olímpicas nos Jogos de Londres 2012. Em conversa exclusiva com o Lance!, a levantadora falou sobre os reencontros, expectativas para a decisão da Superliga e Seleção Brasileira.

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➡️Dani Lins fala sobre dificuldades na temporada pelo Sesi-Bauru: ‘Superação’

Além de Natália, Dani Lins também citou o encontro com a líbero Camila Brait, comadre e companheira nos tempos de Seleção Brasileira e de Osasco, já que a levantadora tem duas passagens pela equipe da Grande São Paulo. Porém, a atleta do Sesi-Bauru ressaltou que em momentos de decisão, a amizade fica do lado de fora da quadra.

- Quando chega na quadra, a gente tem que pensar que ‘amigas, amigas, negócios à parte’. Eu tenho a Brait e a Nat como minhas madrinhas de casamento, a Brait é madrinha da Lara, eu sou madrinha do Romeu (filho da Brait), com a Nat tenho também uma amizade de anos. Vou ficar muito feliz de encontrar elas na final, mas também vou querer esganá-las, do mesmo jeito que elas também vão querer ganhar. Não interessa se a gente é amiga ou não, obviamente tem que ser uma disputa saudável, mas quando chega nessa hora, a gente tem que pensar em ganhar o jogo - declarou.

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Dani Lins também elogiou o retorno de Natália para o vôlei brasileiro, após longas temporadas defendendo clubes do exterior. De volta ao Osasco nesta temporada, mas ainda sem futuro definido, a jogadora despertou campanha da torcida, que pede ‘Fica, Natália’ a cada jogo. A levantadora do Sesi-Bauru deu sua opinião sobre o assunto.

- Ter a Natália no voleibol brasileiro é muito bom, uma grande jogadora, de um potencial enorme, que trouxe muita alegria pra nós brasileiros, jogando pela Seleção e para os torcedores dos clubes onde ela jogou. Eu sou ‘fica, Natália’ porque eu quero ter ela por perto - disse.

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Final paulista

O confronto entre Sesi-Bauru e Osasco marca o fim de uma hegemonia mineira, já que, desde 2020, Minas e Praia Clube disputavam o título da Superliga. Para chegar à decisão, o Sesi desbancou o Praia Clube após vencer os dois jogos da semifinal. Para Dani Lins, que defende a equipe há seis temporadas, a campanha é resultado de um trabalho de longo prazo.

- A gente vem numa crescente, batemos na trave várias vezes ao longo desses anos, passando por vários técnicos. A gente sabe que não é de um ano pro outro que você vai montar um time vencedor, é com o tempo. O Sesi foi criando identidade, jogadoras, mantendo uma base do time pra poder no outro ano estar bem… Até criar um sincronismo é difícil. A gente vem durante todos esses anos tentando - avaliou.

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Dani Lins destacou trabalho crescente do Sesi-Bauru (Foto: Felipe Wiira/ Sesi)

Além de ter duas equipes do estado de São Paulo na disputa pelo título da Superliga Feminina 2024/2025, a final retorna para a capital paulista após 12 anos. O jogo decisivo acontece no dia 01 de maio, no Ginásio do Ibirapuera.

- São Paulo é um polo do vôlei, todo mundo gosta de esporte lá, os torcedores de vôlei estão por São Paulo. Fazia muito tempo que não tinha uma final lá, vai ser bom pro torcedor paulista que acompanha o esporte, que acompanha o vôlei - avaliou Dani Lins.

Seleção Brasileira

Antes mesmo da decisão da Superliga, principal competição nacional, o vôlei brasileiro já se prepara para a Liga das Nações, que a Seleção Feminina disputa entre os dias 4 de junho a 27 de julho. O técnico José Roberto Guimarães já convocou oito atletas e convidou mais quatro para compor o grupo que se prepara para a competição. Dani Lins destacou a importância de um trabalho de renovação da Seleção Brasileira para o próximo ciclo olímpico.

- Eu sempre tento acompanhar o máximo que eu posso essa época de Seleção, eu vejo que o Zé Roberto tá tentando uma renovação e eu acho sim que ele tem que fazer. Quando há renovação, nós brasileiros esperamos que no primeiro campeonato já dê resultado. Calma, gente, a gente tem um ciclo olímpico, são quatro anos até a Olimpíada, que é nosso objetivo maior. Quando se tem uma renovação, até esse grupo se formar, ganhar experiência, leva um tempo, então a gente tem que ter paciência. Gostei dos nomes, acho que tem que ter essa experiência de viajar junto, de campeonatos grandes, treinar junto, isso faz com que elas vão criando casca pra enfrentar um timaço numa final de Mundial, de Olimpíada - finalizou.

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