Ana Marcela Cunha abre temporada 2019 do Circuito Mundial com ouro
Baiana vence prova dos 10km na etapa de Doha, que marcou a largada da corrida pelo título. Allan do Carmo e Victor Colonese se classificam para o Mundial da Coreia do Sul
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A brasileira Ana Marcela Cunha iniciou a temporada de 2019 do Circuito Mundial de maratona aquática com medalha de ouro. Neste sábado, a atual campeã da competição venceu a prova dos 10km na etapa de Doha, no Qatar, com o tempo de 2h03m51s, à frente da australiana Kareena Lee, que levou a prata, e da italiana Rachel Bruni, que ficou com o bronze.
Outra brasileira na disputa, Viviane Jungblut terminou apenas na 33ª posição. As duas nadadoras já estão classificadas para o Mundial de Esportes Aquáticos, que acontecerá em julho, na Coreia do Sul, e será classificatório para a Olimpíada de Tóquio-2020. Dez vagas estarão em jogo no total. As demais serão preenchidas em uma repescagem entre os países que não tiverem nenhum classificado até então.
– Quando eu cheguei e vi que estava ventando mais do que ontem (sexta-feita), fiquei feliz. Estou muito feliz pela prova e pelo vento. No ano passado, eu nadei mais atrás das nadadoras e fazia um "sprint" final. Este ano, eu comecei a nadar mais à frente desde a metade da prova e não precisei fazer tanta força no fim – disse Ana Marcela, quatro vezes campeã do Circuito Mundial e tricampeã mundial.
No masculino, a etapa do Qatar marcou a definição dos dois brasileiros que representarão o país no Mundial de Gwangju, na Coreia do Sul, entre os dias 12 e 28 de julho, e nos Jogos Pan Americanos de Lima, entre 26 de julho e 11 de agosto. São eles Allan do Carmo e Victor Colonese, que terminaram a prova na 17ª e 26ª colocação, respectivamente.
O vencedor da prova foi o alemão Florian Wellbrock. A prata ficou com o húngaro Kristof Rasovszky e o bronze, com o americano Jordan Wilimovsky.
– Quero agradecer a todo mundo que trabalha junto comigo. Eu acho que a conquista da vaga não é só minha. É de toda a equipe que trabalha comigo. Estou muito feliz pela vaga e pela maneira como nadei. Sempre tentei buscar as primeiras posições. Eu acho que quem quer sonhar alto tem que ir para cima, tem que arriscar. E foi isso o que eu fiz desde o início, passando sempre no primeiro pelotão. Senti bastante a última volta, onde também errei em algumas decisões e acabei ficando um pouco mais para trás. Mas a gente viu que está no caminho certo. Agora é estudar a prova com calma, ver tudo o que a gente pode fazer de melhor e continuar nesse ritmo, rumo a Tóquio – disse Colonese.
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