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Ana Sátila conquista ouro inédito para o Brasil no Mundial de slalom

Brasileira consegue recuperação de sexto lugar na canoa individual (C1) e garante primeira medalha dourada do país, no K1 extremo. Prova, não olímpica, é cotada para Paris-2024

Canoagem - Ana Sátila
imagem cameraAna Sátila conquistou o ouro no K1 extremo no Rio de Janeiro. Prova pode estar em Paris-2024 (Foto: Divulgação)
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Rio de Janeiro (RJ)
Dia 30/09/2018
18:40
Atualizado em 30/09/2018
20:01

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A brasileira Ana Sátila conseguiu um ouro inédito no K1 extremo no Campeonato Mundial de canoagem slalom, no Parque Radical de Deodoro, no Rio de Janeiro. Neste domingo, ela fez uma prova de recuperação e garantiu a primeira conquista do país na história do evento. A prova ainda não é olímpica, mas tem grandes chances de ir a Paris-2024.

Nas oitavas e quartas de final, Sátila esteve entre os três melhores tempos e fez boas atuações. Na semi, a brasileira encontrou dificuldades ao errar a porta, mas conseguiu passar para a fase decisiva. Nela, a atleta de 22 anos desceu com rapidez para comemorar o título na categoria.

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– Estou muito feliz. Foi uma das provas mais difíceis que já participei. O contato é grande, acontece até de machucar. As rivais são muito boas. A prova é longa. Começou no início da tarde. A posição de largada era ruim e foi difícil entrar na prova. Depois, foi só na garra e pensando na vitória – disse a atleta após o feito.

A atleta volta suas atenções para uma seletiva brasileira e depois para o Pan-Americano de canoagem slalom, ambos no Brasil. Em 2019, a brasileira terá seu momento mais importante no ciclo olímpico. O próximo Mundial valerá classificação para Tóquio-2020.

O feito apagou a frustração de ter ficado fora do pódio em outra disputa. Mais cedo, ela terminou em sexto na canoa individual (C1), prova olímpica, com 117s41. A australiana Jessica Fox garantiu a segunda medalha de ouro no evento, com 109s07. Ela venceu também no caiaque (K1). A prata ficou com a britânica Mallory Frankin. Ela cruzou a linha de chegada com 113s85. O bronze foi conquistado por Tereza Fiserova, da República Tcheca, com 116s74.

Principal nome da canoagem slalom no Brasil atualmente, Sátila não conseguiu repetir o resultado do último Mundial no C1, quando ficou com o bronze, em Pau, na França. Na Rio-2016, ela havia acabado fora da final, em Deodoro.

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