Antes de João Fonseca, quantos brasileiros chegaram ao top 60
Brasileiro, de 18 anos, sobe 20 posições no ranking com o título do Challenger de Phoenix

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Caçula, aos 18 anos, do top 100 e protagonista do maior salto no ranking nesta semana (20 posições), graças ao título do Challenger de Phoenix, João Fonseca, 60º do mundo, também entrou para uma seleta lista de brasileiros. Antes dele, apenas 18 compatriotas, entre homens e mulheres, haviam chegado ao top 60 do ranking mundial, que foi criado em 1973. Antes disso, em 1959, a saudosa Maria Esther Bueno, maior nome da história da modalidade no país e um dos principais do esporte, em todos os tempos, havia sido número 1 do mundo.
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Vale lembrar que João Fonseca, no início de 2024, era apenas o 730º do mundo, aos 17 anos. Desde então, sua subida meteórica no ranking vem sendo um termômetro de seu enorme potencial. De dezembro para cá, o pupilo do técnico Guilherme Teixeira ganhou o NextGen Finals, em dezembro, o ATP Tour de Buenos Aires (o maior título da carreira, por ora), além dos Challengers de Camberra, na Austrália, em janeiro, e de Phoenix.
Guga lidera lista de brasileiros no ranking desde 1973
Quem encabeça a lista de melhores brasileiros no ranking pós-Maria Esther Bueno é ninguém menos do que o catarinense Gustavo Kuerten, tricampeão de Roland Garros e líder do ranking em 2000, logo após a épica conquista da Masters Cup de Lisboa. Ao todo, o ídolo nacional venceu 20 títulos de simples na carreira.

Atual 18ª do mundo e dona de quatro troféus de WTA Tour, a paulista Beatriz Haddad Maia alcançou em segundo melhor ranking entre os brasileiros: 10º, em 2023.
O paulista Thomaz Bellucci, campeão de quatro títulos de ATP, é o terceiro da lista, tendo alcançado o 21º lugar, em 2010.

Apelidado, carinhosamente, de guru do tênis brasileiro, o gaúcho Thomaz Koch, seis vezes campeão, chegou ao 24º posto em 1974, sendo o quarto melhor do país nesse quesito.
Logo depois de Koch quem aparece é Fernando Meligeni, campeão de 3 ATP Tours, e 25º do mundo em 1999, ano em que foi semifinalista em Roland Garros.

Um dos principais nomes do país na década de 1980, paulista Luiz Mattar, que conquistou sete títulos na carreira, chegou ao 29º lugar em 1989.
Outro que alcançou o cobiçado top 30 foi o gaúcho Marcos Hocevar, 30º do mundo em 1983.
A década de 1980, aliás, brindou o tênis nacional com outro talento, a gaúcha Niege Dias, duas vezes campeã de WTA Tour, 32ª do planeta em 1988.
Atual campeão brasileiro da Copa Davis, Jaime Oncins é nono melhor do país nas simples, com dois títulos, tendo alcançado o 34º posto em 1993.
O paulista Carlos Alberto Kirmayr, campeão de um ATP, é o 10º da lista, graças ao 36º lugar alcançado em 1986 (nas simples, chegou a ser o quarto).
Há 10 anos, em 2015, a pernambucana Teliana Pereira chegou ao 43º lugar, tornando-se o 11º melhor nome do país no quesito ranking.

Outros dois grandes nomes aparecem empatados na 13ª posição do tênis nacional: a baiana Patricia Medrado e o paulista Cássio Motta, que alcançaram, 0 48º lugar, respectivamente, em 1982 e 1986 (nas duplas, ele chegou a ser o terceiro do mundo).
Campeão de um ATP Tour, o campineiro Ricardo Mello é o 15º melhor do país nesse quesito, já que, há 20 anos, foi o 50º do mundo.
Thiago Wild está logo à frente de João Fonseca na lista
O mineiro André Sá, 55º do mundo em 2002, vem logo atrás (nas duplas, teve como melhor ranking o sétimo).
O gaúcho Marcos Daniel vem logo depois, tendo alcançado o 56º lugar em 2009.
Por fim, o primeiro à frente de João Fonseca é o paranaense Thiago Wild, dono de um ATP Tour, 58º do mundo em 2024. Atualmente, é o 96º.
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