Ex-atletas vão compor novo tribunal para julgar casos de doping no Brasil
Conselho Nacional do Esporte aprova nomes indicados, incluindo os de Marcel e Luísa Parente. Medida é exigência da Agência Mundial Antidoping (Wada) para recredenciar ABCD<br>
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O ex-jogador de basquete Marcel e a ex-ginasta Luísa Parente foram nomeados ontem para o Tribunal de Justiça Antidopagem, em reunião do Conselho Nacional do Esporte (CNE), no Rio. A indicação, assim como da advogada Fernanda Bazanelli Bini, veio das confederações.
A Comissão Nacional de Atletas (CNA) elegeu Luciano Hostins, Guilherme Faria da Silva e Gustavo Normanton Delbin. O Ministério do Esporte indicou os advogados Humberto de Moura e Tatiana Mesquita Nunes, e o médico Eduardo de Rose.
O tribunal é exigência da Agência Mundial Antidoping (Wada) para recredenciar o Brasil.
– Indicamos dois advogados, que são especialistas em legislação esportiva e fazem parte do quadro da Advocacia-Geral da União, além do médico Eduardo de Rose, um grande especialista no assunto, pioneiro do Brasil nessa temática e membro-fundador da Wada – disse o ministro do Esporte e presidente do CNE, Leonardo Picciani, ao explicar as indicações que cabiam à pasta.
Para o secretário nacional da Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem, Rogério Sampaio, não houve demora na instalação do tribunal.
– Existem regras e prazos a serem cumpridos, de acordo com a legislação brasileira. Tudo tem que ser bem atendido para que não haja problemas no futuro. Na reunião de hoje do CNE, cumprimos mais uma etapa. Necessitávamos ainda, para a implantação do tribunal, de orçamento, e esse orçamento já está garantido para que esse tribunal comece a funcionar – disse.
De acordo com o Ministério, a reunião estava no cronograma apresentado pelo secretário à diretoria da Wada em outubro. A ABCD teria corrigido, por meio de resolução, uma questão sobre pagamento dos oficiais de controle de dopagem.
– Os atletas serão julgados por um tribunal que trata única e exclusivamente de casos de doping. As penas não serão nem mais altas, nem mais baixas, serão justas, dando ao atleta a possibilidade de se defender. É um avanço no controle de dopagem no país, assim como nos indica a Wada – disse Sampaio.
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