Brasil ‘apresenta’ Julia Bergmann, vence a Alemanha e larga confiante na Liga das Nações
Ponteira nascida em Munique e naturalizada tem grande atuação em seu primeiro desafio no ciclo olímpico, e Seleção consegue triunfo por 3 a 1, apesar de oscilações de uma estreia
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O resultado de um trabalho de renovação coerente com as características do vôlei moderno determinou um início positivo de caminhada da Seleção Brasileira feminina de vôlei no ciclo olímpico rumo aos Jogos de Paris-2024.
Nesta terça-feira, a equipe comandada por José Roberto Guimarães "apresentou" ao mundo um de seus mais promissores talentos, a ponteira Julia Bergmann, e contou com boa atuação coletiva para vencer o primeiro desafio na Liga das Nações (VNL). O triunfo sobre a Alemanha por 3 sets a 1, com parciais de 29-27, 23-25, 27-25 e 25-21, em Shreverport-Bossier City, nos Estados Unidos, deixou o torcedor animado.
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Julia, que teve sua história contada pelo LANCE!, mostrou postura de gente grande, alternou entre técnica e força, com direito a boladas nas rivais Weitzel e Kastner, e comandou o time, mesmo sendo alvo dos saques adversários. Terminou a partida com 19 acertos, sendo o maior destaque na pontuação. De fato, se mostrou uma atleta bem mais preparada do que em 2019, quando estreou na Seleção com o objetivo de ganhar bagagem. A central Carol anotou 16 pontos (9 ataques, 6 bloqueios e 1 saque). Na Alemanha, Orthmann e Janiska foram as maiores pontuadoras, com 15 acertos.
O próximo desafio do Brasil é na quinta-feira, contra a Polônia, às 16h (de Brasília).
Zé Roberto escalou Macris, Pri Daroit, Carol, Lorenne, Julia Bergmann, Diana e Nyeme para começarem a partida. O Brasil venceu o primeiro set no sufoco, depois de desperdiçar boas oportunidades. Após um início empolgante, a Seleção chegou a abrir 24 a 20 e empacou na virada de bolas. Julia Bergmann sofria pressão forte do saque adversário, mas se virava bem na rede. Lorenne teve início seguro e Carol brilhou no bloqueio, e as brasileiras fecharam a parcial.
Interessante também a participação da Pri Daroit. Cumpriu bem sua função de passadora, surgiu como alternativa na china em sua última passagem pela rede, sacou bem e soltou o braço no momentos de pressão para desempacar a rede.
Mais agressiva, a Alemanha venceu o segundo set com uma boa exibição. A Seleção diminuiu o ritmo e ainda buscou a reação no fim. Transformou uma desvantagem de 21 a 14 em 21 a 20 e empatou em 23 a 23. Mas não foi o suficiente.
A partir de então, o jogo ficou imprevisível. As alemãs tinham a segurança nas centrais Schölzel e Weitzel. No Brasil, a levantadora Macris viu as opções diminuírem, à medida que Lorenne sofria marcação pesada das europeias. Foi então que a entrada de Kisy fez a diferença. A campeã da Superliga pelo Minas comandou o triunfo na terceira parcial, o que elevou o moral das brasileiras.
A boa atuação coletiva do Brasil minou a confiança da Alemanha para o restante da partida, e o quarto set foi um domínio verde e amarelo. Exceto no final, quando a Seleção desperdiçou diversas oportunidades, mas Carol acabou com o jogo com uma bela cravada.
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