Brasil bate a Sérvia e está na final da Liga das Nações de vôlei feminino
O Brasil aguarda agora a definição do adversário na decisão: Turquia ou Itália
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Com direito a uma virada espetacular no terceiro set, quando chegou a estar perdendo por 14 a 8, e precisando superar problemas de recepção e side out ao longo da partida, o Brasil derrotou a Sérvia por 3 sets a 1 – parciais de 14-25, 25-18, 26-24, 25-19 -, de virada, na manhã deste sábado, em Ankara, na Turquia, e está na final da Liga das Nações Feminina de Vôlei 2022. Contra todos os prognósticos, a renovada Seleção do técnico José Roberto Guimarães chega à decisão, com um time muito diferente daquele que conquistou a medalha de prata nos Jogos de Tóquio, ano passado.
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A oposta Kisy foi a maior pontuadora do jogo, com 19 pontos, seguida por Júlia Bergmann, com 16. Pela Sérvia, a oposta Bjelica, ex-Osasco, fez 17 pontos e Stevanonic, 15. O Brasil aguarda agora a definição do seu adversário na final, domingo, às 12h (horário de Brasília). Ainda neste sábado, também às 12h30, Itália e Turquia duelam pela outra vaga na decisão. A disputa do terceiro lugar será às 9h de domingo.
Zé Roberto manteve o Brasil com a formação dos últimos jogos: Macris, Kisy, Carol, Júlia Kudiess, Júlia Bergmann, Gabi e Natinha. Ao longo da partida, entraram Roberta, Nyeme, Lorenne e Rosamaria. A Seleção marcou 12 pontos de bloqueio, contra 10 da Sérvia. Sete desses bloqueios do time europeu foram somente no primeiro set. As europeia foram mais eficientes no ataque: 59 a 53, mas também erraram mais: 19 a 16.
O Brasil começou mal, muito nervoso, errando passes em excesso e, por consequência, a distribuição da Macris ficou muito previsível, pelas extremidades, que pararam no bloqueio sérvio. Foram 7 pontos nesse fundamento na primeira parcial, contra apenas um do Brasil. A derrota por 25 a 14 foi preocupante. Nada dava certo pelo lado brasileiro.
O time verde-amarelo voltou mais agressivo no segundo set. Os nervos se acalmaram, a recepção melhorou e as jogadoras de segurança começaram a virar mais as bolas de side out. O Brasil empatou e parecia que ia deslanchar na partida. No entanto, os erros de recepção voltaram na terceira parcial. A Sérvia abriu 5 a 1, depois 14 a 8 e Zé Roberto mexeu no time, colocando Nyeme no lugar da Natinha. O time melhorou e, aos poucos, foi buscar o placar. Virou num ataque de Julia Bergman – jogando com uma frieza impressionante -, no 23 a 22. O bloqueio se agigantou, as bolas pelo meio apareceram e o Brasil fechou a parcial em 26 a 24, com Zé Roberto vibrando muito na beira da qudra.
No quarto set, o Brasil conseguiu abrir frente desde o início e deslanchou na segunda metade da parcial, jogando com mais agressividade e velocidade. O bloqueio passou a tocar mais nas bolas e a defesa apareceu. Um teste de fogo para a renovada seleção, que chega à sua terceira final de Liga das Nações – competição que até 2017 se chamava Grand Prix. De qualquer maneira, termos um campeão inédito nesta temporada, já que os Estados Unidos, únicos campeões do torneio, com três títulos, foram eliminados nas quartas de final com uma derrota por 3 a 2 para a Sérvia.
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