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Brasil ganha mais uma medalha na natação da Universíade de Nápoles

Com ritual de molhar medalha na piscina e 'espelho' em Cesar Cielo, Marco Antônio Júnior conseguiu o bronze nos 100m livres. É a segunda medalha dele na competição universitária

Marco Antônio Junior mergulha na final dos 100m livre na Universíade de Nápoles
imagem cameraSaulo Cruz/Divulgação/CBDU
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Lance!
Nápoles (Itália)
Dia 09/07/2019
04:08
Atualizado em 09/07/2019
06:31

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A cena é curiosa. Terminada a cerimônia de premiação dos 100m livre da Universíade de Nápoles, na Piscina Scandone, um nadador desce do pódio, se agacha na borda da piscina e molha a medalha que acabara de receber. 

O nadador é o brasileiro Marco Antônio Júnior. Na noite dessa segunda-feira (8), ele completou a prova em 48s57 e ficou com o bronze, atrás somente de dois americanos. Foi a segunda medalha do atleta de 21 anos na competição. Ao lado de Luiz Gustavo Borges, Gabriel Ogawa e Felipe Ribeiro, ele fez parte do quarteto que ganhou a prata no revezamento 4x100m livre.

- É uma superstição. Eu acho que quanto mais eu molho a medalha na piscina, vou conseguir mais medalhas. Então vou molhando - explicou Marquito, como ele é conhecido entre os atletas.

Além do terceiro lugar, ele saiu satisfeito com seu desempenho.

- Gostei, foi meu melhor tempo do ano. Nas semifinais, consegui pegar uma raia boa para ficar perto da galera mais forte, dos americanos. Passei mais forte do que imaginava , mas consegui segurar a volta - explicou.

A medalha é mais uma conquista em uma prova já tradicional para a natação brasileira, que teve e tem nomes como Manoel dos Santos, Fernando Xuxa Scherer, Gustavo Borges e Cesar Cielo, entre outros. Cielo, por sinal, ainda é o atual recordista mundial, com 46s91, obtido no Mundial de Roma em 2009.    

- Me espelho muito no Cesão (Cesar Cielo). Ele sempre ajuda bastante a gente. Tem um grupo nosso do revezamento e ele sempre manda conselho. Converso bastante com ele quando o vejo nas competições.

Curiosamente, Marquito vem brilhando em provas que não eram consideradas sua especialidade.  

- Eu não era velocista. Há uns dois anos, nadava prova de fundo. Daí, com o tempo que fiz em 2018 (48s46, que lhe rendeu o terceiro lugar no Troféu Brasil), passei  focar mais nas provas de 50m e 100m.  

Tanto que ele retorna à Piscina Scandone na tarde desta terça-feira (9) para disputar o revezamento 4x200 livre, ao lado de Felipe de Souza, Gabriel Ogawa e Pablo Vieira. Além disso, Marco ainda compete no revezamento 4x100m medley na quarta-feira (10).  

Sobre o futuro, os planos são claros.

- É abaixar mais esse tempo. Tem o Finkel (Troféu José Finkel, de 3 a 7 de setembro em Curitiba). O foco principal agora é conseguir nadar abaixo do que nadei aqui. E isso já pensando no ano que vem, no Maria Lenk e na seletiva olímpica para tentar a classificação para Tóquio-2010.  

Até agora, além do bronze de Marco, o Brasil conquistou outras cinco medalhas na Universíade – três bronzes no judô, um bronze na ginástica artística e uma prata na natação.

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