Brasil volta de Cochabamba com 21 medalhas na ginástica artística

Com três ouros, Arthur Zanetti foi destaque da Seleção Brasileira nos Jogos Sul-Americanos

imagem camera(Foto: Divulgação)
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Lance!
Cochabamba (BOL)
Dia 31/05/2018
14:57
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A ginástica artística brasileira encerrou na noite de quarta-feira a disputa dos Jogos Sul-Americanos de Cochabamba, na Bolívia, com o título de campeão geral. O país conquistou 21 medalhas, sendo dez de ouro, sete de prata e quatro de bronze.

As Seleções masculina e feminina, que mesclaram a experiência de vários atletas com a juventude de novas promessas do esporte, foram campeãs por equipe. No individual geral feminino, Flávia Saraiva foi medalha de prata e Jade Barbosa ficou com o bronze. No masculino, Caio Souza conquistou a prata e Francisco Barretto o bronze.

No último dia de disputa por aparelhos, Caio garantiu a medalha de prata nas paralelas. O brasileiro terminou entre dois colombianos, Jossimar Calvo em primeiro e Javier Afanador em terceiro.

O campeão olímpico Arthur Zanetti, que participou da conquista por equipes, também foi o campeão no salto. O uruguaio Victor Rios ficou em segundo e o peruano Daniel Barrera em terceiro.

Caio Souza e Francisco Barretto subiram ao pódio na prova de barra fixa. Caio ficou com o ouro e Francisco com o bronze. Entre eles o colombiano Javier Afanador.

Flávia Saraiva e Jade Barbosa garantiram o Brasil nos dois primeiros lugares do pódio da trave. Flávia ficou em primeiro e Jade em segundo. A argentina Martina Dominici foi a terceira colocada.

No solo, dois jovens talentos da ginástica artística feminina. Thais Fidelis foi a campeã e Anna Júlia Reis a vice. Martina Dominici, da Argentina, voltou ao terceiro lugar do pódio.

No dia anterior, Francisco conquistou o ouro no cavalo com alças, seguido por Péricles da Silva. Na decisão das argolas, Zanetti foi campeão. Caio Souza ficou com o bronze.

Nas assimétricas, Flávia e Jade foram campeã e vice. E no salto feminino, Luiza Domingues garantiu a medalha de ouro.

- Objetivo principal aqui na Bolívia era competir com os aparelhos que vamos usar no Mundial e sair sem atletas machucados. A gente sabia das dificuldades que teria aqui. Por isso a avaliação é boa. A conquista das medalhas é consequência do trabalho - disse o coordenador das seleções, Marcos Goto, lembrando da principal competição do ano, o Mundial de Doha, no Qatar.

- Temos ajustes para fazer até o mundial. Vamos reunir atletas e comissões técnicas nos próximos dias e fazer os ajustes necessários para o período final de treinamento.

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