Brasileiro assume liderança do ranking mundial de IQFoil, nova classe olímpica da vela
Na categoria feminina de IQFoil, brasileira Giovanna Prada está em 10º lugar no ranking<br>
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Estreante nos Jogos Olímpicos de Paris, em 2024, a classe IQFoil tem revelado novos nomes para a vela brasileira. É o caso de Mateus Isaac, que subiu para o primeiro lugar no último ranking mundial da categoria divulgado pela World Sailing, a Federação Internacional de Vela.
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O paulista de 27 anos, que atualmente treina e mora em Ilhabela (SP), capital da vela no Brasil, faz um ótimo ano, no início do ciclo olímpico para Paris. A Confederação Brasileira de Vela (CBVela) tem acompanhado os resultados, e o atleta surge como nome forte para representar o País nos Jogos Pan-Americanos de 2023, no Chile, além das Olimpíadas de Paris, em 2024.
Em 2021, Mateus conquistou resultados expressivos, como o 19º lugar no Campeonato Mundial na Suíça, em agosto, com vitória em duas regatas da Medal Race, o primeiro lugar na Copa Brasil de Vela, mês passado em Ilhabela, e o terceiro lugar no Campeonato Europeu, realizado também em outubro, em Marselha, na França, mesma raia de Paris 2024.
Com o bom desempenho, o velejador alcançou o primeiro lugar do ranking internacional, com 464 pontos, seguido por Sebastian Kördel, da Alemanha, e Huig-Jan Tak, da Holanda, em segundo e terceiro lugar, respectivamente. Foi a melhor colocação no ranking da World Sailing alcançada pelo brasileiro em sua carreira.
- Foi uma notícia excelente, eu estava em terceiro no ranking e tive esse resultado muito bom agora no Europeu, com o terceiro lugar, e consegui ultrapassar os velejadores que estavam na minha frente - celebrou o velejador.
- Eu nunca liderei um ranking desse, em uma categoria olímpica, que está crescendo bastante, com muita gente, então estou muito feliz com essa conquista - completou Mateus.
Giovanna Prada se destaca no IQFoil feminino
Além do desempenho promissor de Mateus Isaac, a classe IQFoil brasileira ainda conta com outra jovem velejadora em destaque neste início de ciclo olímpico. Giovanna Prada, de 20 anos, também vencedora da Copa Brasil de Vela, em Ilhabela, subiu para o 10º lugar do ranking da World Sailing.
Também moradora de Ilhabela, Giovanna Prada veleja diariamente com Mateus Isaac. Os dois contam com a estrutura da BL3 Escola de Iatismo Ilhabela para a preparação e treinamentos.
- O IQFoil está no primeiro ano olímpico. Estar entre as dez do ranking mundial agora significa que sou uma das velejadoras que mais tem competido. Evoluí muito desde o começo do ano! 2022 vai ser um ano chave para evoluir, mirando o Pan-Americano de 2023 e as Olimpíadas de 2024 - disse Giovanna Prada.
Além disso, contam com um técnico bem experiente e dono de duas medalhas olímpicas: Bruno Prada, pai de Giovanna. Ao lado de Robert Scheidt na classe Star, o proeiro ganhou uma prata nos Jogos de Pequim, em 2008, e um bronze, nos Jogos de Londres, em 2012.
Agora, Bruno Prada passa toda a sua experiência para ajudar a filha e Mateus a seguirem o mesmo caminho vitorioso que teve quando atleta olímpico.
- Meu pai nos ajuda muito a evoluir na parte tática e de estratégica. Temos um programa muito bem planejado de treinos, calendário e desenvolvimento de regulagens. Tenho sorte de morar na mesma cidade e estar junto com o Mateus Isaac, que hoje está entre os melhores do mundo na classe. Outro ponto favorável é a estrutura da BL3, com bote, técnico e boias - celebrou a velejadora.
Mateus Isaac também elogiou bastante o trabalho de treinamentos desenvolvido em conjunto com a família Prada. O velejador aposta em seguir trabalhando da mesma forma para se manter no topo.
- Fiquei muito feliz com a Giovanna no top 10, a gente treina junto em Ilhabela, ela está andando muito bem - disse o velejador.
- Muito feliz por ela, pelo Bruno, pela equipe que está funcionando bem junto. Vamos continuar treinando para continuar evoluindo e tentar colocar os dois em primeiro nesse ranking, essa é a meta - completou o número 1 do ranking.
Mateus Isaac e Giovanna Prada voltam a competir em dezembro, no Campeonato Sul-Americano, em Puerto Madryn, na Argentina.
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