Bronze em Tóquio 2020, Fernando Scheffer explica como a natação surgiu em sua vida
Atleta se apaixonou pela modalidade a partir da escolinha de natação e também pela rivalidade saudável em casa com o irmão Augusto
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Bronze em Tóquio 2020 e ouro nos 4x200m nos Jogos Pan-Americanos de Santiago 2023, Fernando Scheffer revelou ao Lance! como a natação surgiu em sua vida. O brasileiro se tornou, nos últimos anos, um dos grandes nomes da modalidade nacional. Ele contou que a paixão pelo esporte começou com a separação dos pais e uma rivalidade saudável com o irmão Augusto.
— A natação surgiu na minha vida devido ao meu irmão mais velho, Augusto, e na época meus pais se divorciaram Eu tinha uns sete, oito anos e ele já nadava. Fui morar com a minha mãe, que trabalhava, e para não ficar o resto do dia em casa, comecei a ir com o meu irmão para as aulinhas de natação. Ele é uma pessoa muito competitiva, que sempre disputou tudo comigo, seja no videogame ou nos outros esportes, até em rodízio de pizza, quem comia mais pedaços. Então, na natação não foi diferente, ele sempre demonstrou muita competitividade comigo e, por ser mais velho, se sentia na vantagem. Ele é um tipo de pessoa que joga na cara da outra quando vence. Assim, comecei a ficar de saco cheio por perder para ele em tudo, e resolvi escolher alguma coisa que ele gostava muito, para investir o meu tempo, energia para tentar ganhar dele um dia e retribuir todas as provocações dele — disse o nadador.
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Fernando pediu aos treinadores para subir de equipe, começou a treinar diariamente e evoluiu na natação. No entanto, teve que mudar de clube, porque o local onde treinava na sua cidade natal, em Canoas, Rio Grande do Sul, fechou.
— A minha treinadora na época recebeu um convite para trabalhar em um clube de Porto Alegre. Fui com ela, passei a melhorar os resultados, a conquistar medalhas e hoje estou aqui. Assim, o começo de tudo surgiu de uma rivalidade sadia em casa — finalizou o atleta.
Scheffer deu a volta por cima da natação brasileira. Nas Olimpíadas do Rio 2016, a modalidade passou em branco, mas em Tóquio 2020, ele conquistou a medalha de bronze, nos 200m livre, escrevendo um novo capítulo para o esporte nacional.
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