Bruno Fratus vai à final dos 50m com segundo melhor tempo no Mundial
Brasileiro só ficou atrás do americano Caleb Dressel e vai neste sábado em busca da sua terceira medalha seguida: em 2017, o nadador foi vice-campeão do mundo na distância
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O brasileiro Bruno Fratus está em mais uma final de 50m na carreira. Nesta sexta-feira, ele se classificou à decisão do Campeonato Mundial de Esportes Aquáticos na segunda posição geral, com o tempo de 21s51. Esta é a quarta final na distância em Mundiais seguida que ele disputa, após Shangai-2011, Kazan-2015 e Budapeste-2017.
Atual vice-campeão da modalidade, Fratus só ficou atrás do americano Caeleb Dressel, que nadou em 21s18. A terceira colocação ficou com o britânico Benjamin Proud, com o tempo de 21s56. A final será disputada neste sábado, a partir das 8h (de Brasília).
- Foi uma série lenta, com 21s5, venci minha série, e fiquei em segundo no geral. Espero nadar bem mais rápido na final. Fiquei impressionado que eu fui o segundo mais rápido, achei que o pessoal ia nadar mais rápido. O juiz "caiu no sono" na hora da largada, quase desci do bloco. Eu não tinha sentido essa demora nas outras provas que nadei, hoje eu senti - avaliou Fratus.
Principal rival de Fratus na busca pela medalha de ouro, Dressel nadou a semifinal classificatória apenas 40 minutos depois de quebrar o recorde mundial nos 100m borboleta. Na semifinal da modalidade, o americano nadou em 49s50, superando a marca de 49s82, que pertencia a Michael Phelps desde o Mundial de 2009.
Outros dois recordes mundiais foram quebrados no dia: nos 200m costas, a americana Regam Smith cravou 2m03s35 na semifinal. Nos 200m peito, Anton Chupkov anotou 2m06s12, para fazer a melhor marca de todos os tempos e levar a medalha de ouro.
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Na decisão do 4x200m livre masculino, o quarteto brasileiro formado por Luiz Altamir, Fernando Scheffer, João de Lucca e Breno Correia terminou na sétima posição, com o tempo de 7m07s64. O pódio foi formado pelos australianos (7m00s85), seguidos dos russos (7m01s81) e dos Estados Unidos (7m01s98).
Apesar da sétima colocação, o quarteto brasileiro conquistou uma vaga para a Olimpíada de Tóquio-2020. O próximo desafio será nos Jogos Pan-Americanos de Lima. O tempo de descanso é curtíssimo, mas Breno Correia, que fechou a disputa para o Brasil, disse que todos estão preparados.
- Esse é um ano atípico. Normalmente o Pan vem antes do Mundial, mas a gente estava ciente disso e já vinha se preparando para essa situação, de acabar uma competição e emendar na outra. Nós estamos preparados, com vibrações positivas, buscando situações melhores para os revezamentos, que para o Brasil agora têm um nível mundial, tanto no 4 x 100m quanto no 4 x 200m.
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