Calderano aprimora o chinês em busca de evolução no tênis de mesa
Focado em convite da Liga Chinesa, jovem de 25 anos muda de time na Europa, estuda mandarim e também se prepara para a Olimpíada de 2024, em Paris
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Principal mesa-tenista do Brasil na atualidade, Hugo Calderano sonha alto e por isso mudou de time nesta semana. Ele deixou o Liebherr Ochsenhausen, da Alemanha, e acertou com o Fakel Gazprom Orenburg, da Rússia. Apesar da "mudança" de cidade e de país, ele vai seguir morando na mesma casa.
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O objetivo do atleta é conseguir uma vaga em um time da Liga Chinesa. Para isso, quer treinar mais e jogar menos. A Bundesliga, o Campeonato Alemão, é um torneio com mais jogos e por isso Calderano foi para a Rússia. A distância entre Orembugo e Ochsenhausen é de aproximadamente 4 mil km.
"Eu vou continuar morando em Ochsenhausen e minha rotina vai continuar parecida, mas pelo fato de ter menos jogos, vou ter mais liberdade no meu calendário e mais tempo para treinar e participar de competições internacionais. Essa mudança vai me dar mais liberdade para escolher, pois a Bundesliga tem muitos jogos. Poucos atletas não chineses já participaram lá, mas eles têm aberto as portas nos últimos anos. Já me falaram que as portas estão abertas para mim", comentou Calderano.
Mandarim em pauta
Além de mudar de clube, Calderano tem também se dedicado a estudar mandarim, uma das variações do idioma chinês:
"Comecei há mais ou menos um ano. Consigo me comunicar. Se a pessoa tem bom senso, fala devagar, consigo ter uma conversa legal. Se eu conseguir realmente falar fluente, pode abrir muitas portas na minha carreira, inclusive essa possibilidade de jogar na Liga Chinesa.", afirmou Hugo.
Currículo
Aos 25 anos, Calderano é natural do Rio de Janeiro capital, tem quatro ouros em Jogos Pan-Americanos. Neste semestre, passou em branco nos Jogos Olímpicos, mas faturou o título inédito no circuito mundial, etapa de Doha.
"O meu objetivo vai ser conseguir uma medalha em Paris e a preparação vai começar agora já. Eu comecei muito bem esse novo ciclo e eu espero conseguir continuar nesse caminho. Estou me sentindo muito bem depois de Tóquio. ", concluiu Hugo.
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