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Após 15 dias, Carlos Arthur Nuzman deixa a prisão

Detido no início deste mês, o ex-presidente do Comitê Olímpico do Brasil deixou a cadeia pública de Benfica

Nuzman Mobile
imagem cameraAo todo, Nuzman passou 15 dias detido em Benfica Reprodução
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Rio de Janeiro (RJ)
Dia 20/10/2017
14:12
Atualizado em 20/10/2017
19:49

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O ex-presidente do Comitê Olímpico do Brasil (COB), Carlos Arthur Nuzman deixou, nesta sexta-feira, pouco antes das 16h30, a cadeia pública de Benfica, localizada na Zona Norte do Rio de Janeiro. O pedido de habeas corpus foi atendido pelo Supremo Tribunal de Justiça na última quinta-feira, porém o alvará de soltura só foi assinado nesta manhã. Questões burocráticas impediram que o dirigente fosse liberado ainda na noite anterior.

O responsável pela assinatura foi o juiz da Sétima Vara Federal Criminal do Rio, Marcelo Bretas.  Após o despacho, o alvará foi expedido para a Polícia Federal. Desde então, Nuzman aguarda a chegada do documento à prisão para ser liberado. 

Mesmo com a soltura, o cartola está proibido de deixar o país e o Rio de Janeiro. Seu passaporte foi confiscado e ele não pode ir à sede do Comitê Olímpico do Brasil (COB) ou do Comitê Rio-2016, do qual se licenciou da presidência. Além disso, está impedido de entrar em contato com os demais corréus. Ele segue afastado de suas atividades e deve comparecer uma vez por mês à Justiça para justificar suas atividades.

A votação para a libertação do cartola terminou em 4 a 0 a favor da soltura. Os responsáveis pela decisão foram os ministros Maria Thereza de Assis Moura, Sebastião Reis, Rogerio Schietti e Nefi Cordeiro. Eles alegam que a prisão do carioca era uma medida desproporcional em relação às denúncias. O ministro Antonio Saldanha não participou do julgamento.

Nuzman é acusado de ter sido a ponte entre o esquema de corrupção do governo de Sérgio Cabral (PMDB) e membros do Comitê Olímpico Internacional (COI) na escolha do Rio como sede olímpica, sobretudo o senegalês Papa Lamine Diack, filho do ex-presidente da Associação Internacional das Federações de Atletismo, Lamine Diack.

Os procuradores descobriram que Papa recebeu U$ 2 milhões por meio da empresa Matlock Capital Group, do empresário Arthur Soares, o ‘Rei Arthur’, em data próxima da votação que terminou com vitória da capital fluminense, no dia 2 de outubro de 2009, em Copenhague (DIN). Eles também constataram aumento de 457% do patrimônio do cartola entre 2006 e 2016.

Na última quarta-feira, ele foi denunciado pelo Ministério Público Federal de organização criminosa, lavagem de dinheiro e evasão de divisas. Na noite da última quinta, Nuzman se tornou réu na 'Unfair Play' devido a tais acusações. O responsável por acatar a denuncia foi o mesmo juiz que assinou a sua soltura, Marcelo Bretas. Ex-governador do Rio Sérgio Cabral e Arthur César de Menezes Soares Filho (o Rei Arthur) também foram acusados de corrupção na possível compra de votos na eleição do Rio como cidade cede.

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