CEO da F1 responde críticas de pilotos sobre calendário: ‘Ninguém é obrigado a correr’
Apesar das contestações, Stefano Domenicali considera 24 etapas o número ideal
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Ao longo dos últimos meses, muitos pilotos estão se manifestando de maneira cada vez mais vocal contra o excesso no número de corridas que existem atualmente no calendário da Fórmula 1. CEO da categoria, Stefano Domenicali respondeu às críticas, afirmando que 24 etapas é o “número ideal”. E ainda deixou claro que, caso alguém não esteja satisfeito, competir “não é obrigatório”.
Há menos de duas semanas, a classe rainha anunciou a lista de circuitos que receberão uma etapa do certame em 2025. Sem nenhuma novidade, mas com apenas uma reorganização de datas, a F1 visitará mais uma vez 24 praças ao redor de todo o mundo — começando na Austrália, no dia 16 de março, e encerrando em Abu Dhabi, em 7 de dezembro. Se o número de etapas sprint permanecer o mesmo — atualmente são seis —, então os espectadores terão um total de 30 eventos para acompanhar.
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Por outro lado, pilotos e equipes não acham esse número tão positivo assim. Além de Fernando Alonso, Lando Norris e Max Verstappen também se manifestaram contra o calendário inchado, com o britânico chegando a afirmar que o mesmo “não é saudável” para mecânicos e engenheiros. O piloto da Red Bull reforçou o coro e disse que a quantidade atual é “estressante”.
Domenicali, no entanto, discordou das afirmações e disse que o calendário atual é o “ideal” para a F1. O dirigente ainda lembrou que anunciou a programação de 2025 mais cedo para que as equipes pudessem se preparar antecipadamente.
- A boa notícia deste ano é que assumi a responsabilidade com as equipes e com os promotores de anunciar o calendário muito mais cedo do que normalmente fazemos, para que todos estejam prontos. Esse foi mais um passo na direção de tentar regionalizar o calendário. Não podemos fazer isso completamente, mas acho que demos o passo certo, então estou muito feliz - disse Domenicali.
O CEO da categoria principal do automobilismo ainda afirmou que ninguém é obrigado a competir. De acordo com ele, é melhor ter corridas em excesso do que sofrer com a falta delas, já que diversas partes acabam se beneficiando com o calendário repleto de eventos.
- Acho que 24 é melhor que 12. Costumo falar com eles (pilotos) — se você quiser guiar, pode guiar todos os dias, mas se não quiser guiar na F1, não é obrigatório. É uma questão de respeito com os torcedores. Eles querem vê-los correndo - declarou Domenicali.
- É algo que temos, responsabilidade com os torcedores, com os nossos parceiros, promotores, patrocinadores e emissoras — com todos. A magia do esporte em que vivemos existe porque precisamos de heróis que gostem do que fazem. E tenho certeza que eles estão gostando - finalizou.
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