Ciclistas austríacos são suspensos após admitirem uso de doping
Georg Preidler e Stefan Denifl defenderam o país nos Jogos Rio-2016. Eles são investigados em uma operação que teve início no esqui nórdico e já se estende para outros esportes
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Os austríacos Georg Preidler e Stefan Denifl foram provisoriamente suspensos nesta terça-feira, após admitirem uso de doping. A informação foi divulgada pela União Internacional de Ciclismo (UCI). A medida tem efeito imediato.
Os ciclistas foram interrogados pela polícia austríaca como parte do inquérito de doping da "Operação Aderlass". Ambos defenderam as cores da Áustria nos Jogos Olímpicos Rio-2016.
A equipe de Preidler, o Groupama-FDJ, havia anunciado na segunda-feira a demissão do ciclista, três vezes campeão austríaco de contra-relógio. Ele contou que só começou a tomar as substâncias "recentemente", o que significa que seus sucessos profissionais seriam "limpos".
As suspensões aconteceram dias após uma série de prisões durante o Mundial de Esqui Nórdico, em Seefeld, na Áustria, e em um consultório médico na Alemanha. O médico alemão Mark Schmidt, que trabalhava no ciclismo, é acusado de prestar serviços de doping sanguíneo para atletas em diversas modalidades.
Cinco esquiadores de cross-country foram presos no campeonato, junto com Schmidt e três pessoas descritas como seus parceiros. Os atletas são os austríacos Max Hauke e Dominik Baldauf, o casaque Alexei Poltoranin, e os estonianos Karel Tammjarv e Andreas Veerpalu. Todos foram suspensos pela Federação Internacional de Esqui.
A UCI informou que colaborará com as autoridades antidoping do país nas investigações.
"A UCI ajudará a Organização Nacional Anti-Doping da Áustria na condução dos procedimentos disciplinares contra Preidler e Denifl e apoiará todas as partes envolvidas nas investigações em andamento", informou a entidade.
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