Com Cielo, quarteto brilha, e Brasil é prata no 4x100m livre na Hungria
Em seu retorno à Seleção em grandes eventos após ficar fora da Olimpíada do Rio, astro sobe ao pódio com Bruno Fratus, Gabriel Santos e Marcelo Chierighini. EUA levam o ouro
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Em uma prova de arrepiar, o Brasil conquistou neste domingo a medalha de prata no revezamento 4x100m livre no Mundial de Esportes Aquáticos de Budapeste (HUN). Após obterem o melhor tempo na eliminatória pela manhã, Bruno Fratus, Cesar Cielo, Gabriel Santos e Marcelo Chierighini fecharam a final em 3m10s34, com apenas 0s28 de diferença em relação aos Estados Unidos, que levaram o ouro, com 3m10s06. A Hungria completou o pódio (3m11s99).
O resultado também teria garantido a equipe na segunda colocação na Olimpíada do Rio, no ano passado, ocasião em que o país não contou com Cielo. O campeão olímpico nos 50m livre em Pequim-2008 não conseguiu se classificar nas seletivas, optou por uma pausa na carreira, mas retornou este ano, disposto a recuperar os bons resultados.
Pela manhã, o tempo obtido pelos brasileiros foi de 3m12s34, o que deu ainda mais confiança de que a medalha poderia sair.
- É inexplicável, estamos emocionados. Voltei a treinar só em fevereiro e essa era uma prova que não treinei tanto. Estava nervoso. Esses três aqui são foda. São os caras. Depois de um ano pessoalmente difícil para mim, sem ir pra a Olimpíada, e sem medalha para o Brasil, mostramos a nossa força. Só tenho a agradecer - disse Cielo, ao Sportv.
Os brasileiros se mantiveram na briga desde o início. Gabriel abriu a prova com o tempo de 48s30, e o país passou em segundo, atrás dos EUA. ChIerighini fez 46s85 e manteve o time para segundo. Cielo encostou nos campeões, ao fazer 48s01. A briga pelo ouro foi intensa entre Bruno Fratus e Nathan Adrian. O brasileiro nadou para 47s18, sete centésimos mais rápido do que o americano, mas não foi o suficiente para garantir o ouro.
O último pódio de um revezamento verde e amarelo em grandes eventos havia sido o bronze na Olimpíada de Sydney-2000 no 4x100m livre, com Gustavo Borges, Fernando Scherer, Edvaldo Valério e Carlos Jayme.
- Estou feliz de termos recolocado o Brasil no lugar onde nunca deveríamos ter saído. Em 2000, vi essa prova e decidi que queria fazer isso – falou Fratus.
Esta foi a quarta medalha dos brasileiros no Mundial de Budapeste. Na maratona aquática, Ana Marcela Cunha faturou um ouro nos 25km e dois bronzes, nos 5km e 10km.
Na terça-feira, Chierighini e Gabriel nadarão os 100m livre. Na quinta, Cielo e Fratus cairão na água para os 50m livre.
Joanna quebra recorde sul-americano e é 10ª
Nos 200m medley, Joanna Maranhão acabou fora da final, mas, com a marca de 2min11s24, quebrou o recorde sul-americano e ficou em 10º lugar, sua melhor posição na história dos Mundias. Antes, ela tinha 2min12s12, da época dos trajes tecnológicos.
Nos 100m peito, os dois brasileiros nadaram na mesma bateria. Felipe Lima foi terceiro com 59s48, e João Gomes o quarto com 59s56. Mas, no fim, acabaram fora da decisão, em 10º e 11º lugares.
Nesta segunda, às 4h30 (de Brasília), acontecem as eliminatórias 200m livre masculino, 1500m feminino, 100m costas masculino (Guilherme Guido),100m costas feminino e 100m peito feminino.
A partir de 12h30, estão marcadas a semifinal 200m livre masculino, semifinal 100m costas feminino, semifinal 100m costas masculino, final 100m peito masculino, semifinal 100m peito feminino, final dos 50m borboleta masculino, final dos 100m borboleta feminino e a final dos 200m medley feminino.
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