O STU National de Porto Alegre, a segunda etapa do circuito brasileiro de Skate, chega primeira vez à capital gaúcha, entre os dias 27 a 29 de maio. Os principais skatistas tanto da modalidade Street quanto da Park desfilarão talento na maior pista da América Latina, construída às margens do Rio Guaíba. O evento faz parte dos festejos dos 250 anos da cidade, comemorados em 2022.
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Como se não bastasse a beleza e o charme de ficar na orla do Guaíba, a pista tem o diferencial de trazer em sua arquitetura vários elementos urbanos importantes da cidade, uma alusão a três picos de rua que fazem parte da história do esporte em Porto Alegre: o corrimão da Câmara Municipal, os bancos do calçadão de Ipanema e a ponte em curva da Praça Itália.
Praticamente todas as feras que levaram Criciúma à loucura na primeira etapa estarão em solo gaúcho. Entre os já confirmados, aqueles que largaram na frente no ranking 2022: os campeões do Street feminino Rayssa Leal, a Fadinha, do Street masculino Lucas Rabelo, do Park feminino Raicca Ventura, e do Park masculino Luiz Francisco, o Luizinho. Além de outros nomes que representaram o Brasil na Olimpíada de Tóquio, estreia da modalidade nos Jogos, como Pedro Barros, Isadora Pacheco, Yndiara Asp, Dora Varella e Pedro Quintas.
Referência da arte urbana do sul, Trampo dará cores à etapa
E como o skate e a arte, tradicionalmente, sempre andam juntos, haverá um festival de música com artistas nacionais e locais para animar ainda mais o público presente.
Destaque para a identidade visual do evento que traz o talento de Luís Flávio Vitola, o “Trampo”, referência da arte urbana em Porto Alegre e um dos pioneiros do grafite na cidade. Ele será o nome que dará as cores da segunda etapa do STU National.
- Minha atual pesquisa artística se esbarra em várias frentes da arte urbana. Mas confesso que a cultura do skate é uma eterna referência e faz parte do meu subconsciente. Na atualidade me debruço e busco compreensão na arte geométrica e na 'linguagem da luz', o que me inspira e, naturalmente, me acompanha nas experiências gráficas, pinturas e desenhos do tempo presente. E a pista de skate do Parque Marinha do Brasil, que surgiu no final dos anos 70, foi o trampolim que me impulsionou para inúmeras possibilidades artísticas pelo Brasil e pelo mundo. E criar, ilustrar e estampar com liberdade criativa essa etapa tem um valor simbólico incrível na minha jornada - disse o artista.